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No ataque. Em compensação, sobra agitação na campanha à vereança. Com direito até a caneladas

Se a campanha para a prefeitura está leeeenta, e muito chata, como você leu na nota imediatamente anterior, abaixo, não se pode dizer o mesmo no que toca à disputa pelas 14 vagas no parlamento municipal. Aí também falta troco (toooodos dizem), mas a falta de ação agora significa a derrota certa em 5 de outubro. Então, o jeito é trabalhar, e tirar coelho da cartola – ou apelar para a poupança pessoal ou de terceiros.

 

Há uma briga feia em todas as alianças. No PDT, o problema é a sobrevivência, mais do que qualquer coisa. Nem mesmo no pedetismo mais empedernido (sim, é incrível, mas ele ainda existe) encontra-se quem acredite que a sigla, sozinha, obtenha o quociente eleitoral. Mas vai atrás, apesar de todo o forrobodó interno.

 

Nos grupos maiores, o confronto interno é mais evidente. Na coligação PMDB/PP, diz-se que nem 3 mil votos talvez sejam suficientes para garantir vaga. Então, o jeito é trabalhar. E muuuuito. Valendo inclusive jogar para o futuro. Tem um candidato peemedebista, para exemplificar, que em troca de apoio chegou a oferecer o que não tem. Isso mesmo: foi a um município próximo e “garantiu” a um militante uma secretaria inexistente – afinal, quem garante que vai vencer o pleito para a prefeitura? Tudo para obter um cabo eleitoral considerado importante. Pra você ver o que se faz para alavancar uma candidatura à vereança.

 

Na aliança PT/PR, é consensual que a candidata única do Partido da República caminha célere para uma votação consagradora. Portanto, uma vaga a menos. A disputa pelas outras quatro ou cinco (é a estimativa) se dá de forma pra lá de renhida. Afinal, consta existirem até mesmo, digamos, apadrinhados importantes – tem o candidato do prefeito, a do deputado, o do deputado. O tamanho dos nomes, com isso, a par das qualidades próprias, fica maior. E há outros portentos em busca dos pelo menos 3 mil apoios na urna eletrônica. Dá pra imaginar como está a disputa, com certeza.

 

Ainda assim, curiosamente, e mesmo que não se tenha todas as informações, nos grandões a disputa (ainda) permanece nos limites ampliados da ética partidária. Não, o problema maior registrado até aqui está concentrado no bloquinho de oposição, que reúne PSDB, PPS e DEM. Só este (nem sempre) humilde repórter já recebeu nada menos que três correspondências eletrônicas: todas relatando o que consideram um comportamento, mmmm, como direi, pouco polido de um cacique tucano. Que estaria simplesmente patrolando, em nome de um familiar candidato ao parlamento. A todos recomendei que buscassem a Justiça Eleitoral. Por força de lei, que posso fazer? Nada, exceto assistir. Mas, será que não é assim que, em última análise, todos agem? Ou agiriam, se pudessem? Pois é… Pois é…

 

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