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Uma visão. Erros da Polícia Federal poderão transformar o caso “dantesco” em pizza gigante

Não faço juízo de mérito. Mas considero importante publicar, três semanas depois, visões diversas para o caso “dantesco” – aquele em que, pela primeira vez em muito tempo, levou para o xilindró (mesmo que por menos de 48 horas) alguns grã-finos que se julgavam acima de qualquer julgamento.

 

O primeiro texto é de Celso Lungartetti, jornalista de São Paulo, larguíssima atuação em redações da mídia grandona, escritor e que, hoje, atua na área de comunicação corporativa. Acompanhe o artigo dele, publicado no sítio Congresso em Foco. A seguir: 

 

“Mais uma pizza para a lata do lixo da história

A Operação Satiagraha está seguindo fielmente o script dos escândalos anteriores: tudo se sabe, pouco se prova, ninguém recebe o castigo que fez por merecer e o desfecho acabará sendo uma pizza.
 
O que houve foi uma operação revanchista de um setor da Polícia Federal que perdeu a luta interna pelo poder. A mão que mexia os cordéis era a do chefão anterior da PF, que hoje está na Abin e até colocou seus atuais subordinados para ajudarem, por baixo do pano.
 
Aparentemente, foi também estimulada pelo Luiz Gushiken (cacique do PT igualmente em maré baixa) e por interesses contrariados com a venda da Brasil Telecom para a Oi – suspeitíssima, por sinal.
 
O delegado pau-mandado pisou feio na bola ao pedir a prisão de uma jornalista que apenas cumpriu seu dever de informar.
 
Além disto, fez um relatório opinativo e amadoresco, comprou brigas que não poderia sustentar (contra a revista
Veja e contra o Planalto, ao tentar prender o Luiz Eduardo Greenhalgh), enfim, comportou-se como rinoceronte em loja de cristais: espalhou cacos para todo lado.
 
Servindo-se de um juiz destrambelhado que adora emitir mandados de prisão e brigar com a alçada superior, esse grupelho da PF ousou até tentar contornar um habeas corpus do STF.
 
O Gilmar Mendes brecou, duas vezes. Estará mancomunado com a corrupção? Pode ser. Mas, o certo é que contra ele só há insinuações e conjeturas, não provas. E, juridicamente, ele tinha o direito de agir como agiu.
 
Extrapolou, entretanto, ao deitar falação contra o juizinho birrento. Deveria se manifestar apenas nos autos, como manda o figurino.
 
O ministro da Justiça, também pisando na bola, defendeu práticas heteredoxas mas, quando o presidente da República ordenou a retirada, engoliu um sapo gigantesco, reconciliando-se publicamente com o presidente do STF…”

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra do artigo “Mais uma pizza para a lata do lixo da história”, de Celso Lungaretti, no sítio especializado Congresso em Foco.

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