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É a hora. Não tem outra. Os 13 dias para abalar na campanha eleitoral do rádio e da televisão

São exatos sete dias (dois programas diários) de rádio e seis (também com duas edições) dias na televisão. No que toca ao proselitismo eletrônico, é o que resta aos candidatos à prefeitura e à Câmara. É tempo suficiente para mostrar o que cada um quer, e, mais que isso, manter o que se supõe existir ou modificar essa situação? Resposta: sim. E não. Dependerá, basicamente, do uso que for feito desse instrumento e do que se poderá apresentar à consideração do eleitor.

 

Um fato, porém, ajuda a entender um pouco por que esses espaços derradeiros no rádio e TV podem significar a consagração de quem está na frente, ou a redenção de quem vem atrás. E ele é científico: as duas últimas semanas, historicamente, são as que têm a maior audiência, entre as quase sete que dura a propaganda eletrônica.

 

Assim, mais, muito mais, gente vai ver e ouvir, até 2 de outubro (a eleição é três dias depois) do que o contingente que teve contato com o trololó eletrônico até aqui. É hora de consolidar, ou por tudo a perder. É hora de avançar, ou ser derrotado de vez.

 

E que instrumentos as alianças, especialmente as que polarizam a campanha, vão utilizar nesse tempo final? Segredos, se existem (e certamente os há), são guardados a sete chaves. Mas os candidatos não têm mais tempo para pensar demais. É hora de agir. A cautela ainda é boa conselheira, mas talvez não seja o caso, na hora final.

 

PALPITES CLAUDEMIRIANOS

 

A candidata Sandra Feltrin e seus aliados, outsiders do pleito, não têm por que fazer modificações. Elas significarão (ou não) votos adicionais, mas o importante é a mensagem – como ouvi de um militante da Frente de Esquerda.

 

O candidato Cezar Schirmer e seus coligados tentarão manter, a todo custo, o discurso de que se trata da chapa “do emprego e do desenvolvimento”, e na medida do possível, não atacarão. Se defenderão, tão somente e se for o caso. Imagina-se (e há dados científicos a respaldar a tese) que a posição seria confortável. Então, por que mexer?

 

O candidato Paulo Pimenta e seus companheiros têm caminho a percorrer, uma distância a reduzir e, se possível, ultrapassar. Logo, precisam ousar. Afinal, faltam 15 minutos para o jogo terminar, e o arsenal de possibilidades técnicas e táticas deve ser utilizado. Do contrário, terá pressionado o adversário e perdido. E derrotas honrosas podem até ser bonitas no futebol; na política, nem sempre. Daí porque, ninguém duvide, alçar a bola para a área e até colocar o goleiro na hora do escanteio a favor, não podem ser descartados.

 

Quanto ao eleitor? Bem, esse vai assistir a tudo. E depois escolher o vitorioso. E o torcedor? Bem, a este vale o grito de guerra, até o fim. Seja para manter a vitória, ou conquistá-la, conforme o time ao qual se filia.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – clique aqui e leia a nota “Hora de prestar atenção na campanha eleitoral”. O autor, Ricardo Noblat, avalia disputas encardidas em outros locais do País mas, certamente, há muito o que conferir também por aqui.

 

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