Coluna Observatório. Há cinco anos eram aliados. Hoje são adversários. E nem são candidatos
A seção Não custa lembrar
Em 4 de outubro de 2003:
Risco calculado – Muito assediado, especialmente pelo PMDB, Júlio Brenner decidiu permanecer no PSDB. Com certeza, mediu bem os riscos. Afinal, por mais votos que ele possua (e são muitos), desconfia-se que sejam insuficientes para alavancar os tucanos e atingir o quociente eleitoral. Isto é, há uma possibilidade muito visível de o partido (que só tem outro nome forte, Jorge Pozzobom) não alcançar o mínimo para eleger um vereador. A menos, claro, que seja formada uma aliança consistente, exclusivamente para a eleição proporcional.
Hoje:
Como são curiosos, às vezes, os caminhos da política. Relembre o caso contado há exatamente cinco anos por esta coluna, e note onde estão hoje os protagonistas. Antes, diga-se que após uma bem-sucedida aliança (do ponto de vista tucano) os dois se elegerem para a Câmara, no ano seguinte. Desde algum tempo, no entanto, estão em lados opostos – inclusive neste pleito dominical, dos quais ambos não participam. E há uma séria dúvida, sem puxadores de voto como a dupla, acerca do desempenho do PSDB – agora em aliança com o DEM e o PPS.
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