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Arsenal. Governo já usou um trocão na economia para ajudar a minimizar a crise:R$ 363 milhões

Li a reportaem que reproduzo logo abaixo e lembro do fim do século passado. Por pura incompetência, e algum interesse em se colocar apenas do lado dos grã-finos da economia, Fernando Henrique Cardoso quebrou o país. Teve que se ajoelhar diante do Fundo Monetário Internacional e buscou um supertroco de US$ 40 bilhões – algo como R$ 100 milhões, em dinheiro de hoje, que é muito em qualquer lugar do planeta.

 

Pois bem. Passados 10 anos, a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, que é tão tripudiado pela mídia grandona (e em alguns espaços parece que o Brasil simplesmente terminou) pagou a conta biliardária deixada pelo presidente de honra do PSDB, foi ajudado pela conjuntura internacional favorável, melhorou a vida de muita gente (a mesma que lhe dá índices históricos de popularidade), elevou as reservas externas a níveis superiores à dívida e ainda deu um jeito de sobrar uma grana e tanto para ajudar agora, quando os ianques provocaram a crise que se esparramou pelo planeta.

 

É isso. Sem entrar no mérito (e é óbvio que este – nem sempre – humilde repórter está nos 84% que aprovam Lula), há o fato. E este, que é indesmentível quem conta é o texto de Weliton Máximo, da Agência Brasil. A foto é de Marcello Casal Jr, também da ABr. Confira:

 

“Governo injetou R$ 363 bilhões na economia desde agravamento da crise

 

Desde o agravamento da crise financeira internacional, o governo injetou mais de R$ 360 bilhões na economia. Seja por meio de gastos próprios, de redução de impostos ou de medidas monetárias e cambiais, as autoridades brasileiras permitiram a circulação de pelo menos R$ 363,3 bilhões para manter o nível de atividade e combater a restrição ao crédito, que irriga o consumo e os investimentos.

O número foi obtido com base em levantamento da Agência Brasil e de anúncios recentes por membros do governo. Grande parte do dinheiro veio das medidas de redução e flexibilização do compulsório – dinheiro que os bancos são obrigados a manter depositado no Banco Central (BC). Segundo estimativa divulgada na última quinta-feira (18), pelo presidente do BC, Henrique Meirelles (
foto), somente as mudanças no compulsório liberaram R$ 98 bilhões.

Outra medida com potencial quase equivalente ao da liberação do compulsório foi a mudança nas regras de contabilidade das instituições financeiras definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na última quarta-feira (17). A decisão propiciou a liberação de R$ 81,2 bilhões para a concessão de crédito. No mesmo dia, o CMN autorizou os pequenos e médios bancos a usar R$ 5,4 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para emprestar a pessoas físicas e jurídicas…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Governo injetou R$ 363 bilhões na economia desde agravamento da crise”, de Weliton Máximo, da Agência Brasil.

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