Correios. Servidores da ECT querem negociar participação em lucros. Greve é uma possibilidade
Assembléia geral dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos pode acabar na decretação de greve. E não apenas em Santa Maria. A posição dos servidores daqui sai no fim da tarde de terça-feira, como conta a assessoria de imprensa da cateogira. Acompanhe os detalhes:
Assembléia que decidirá greve nos Correios
confirmada para terça, dia 31 de março
Na próxima terça, 31, os funcionários da empresa de Correios de Santa Maria realizam assembléia para deliberar se entram ou não em greve. A plenária está marcada para às 17h45min, em primeira chamada e, às 18h15min em segunda chamada. O local de encontro é o salão do Sindicato dos Comerciários, na rua Venâncio Aires, 1621.
Paralelamente estarão ocorrendo assembléias em Rosário do Sul, Uruguaiana, Santo Ângelo, Panambi e Frederico Westphalen. A pauta traz como principal decisão a ser tomada a deflagração de greve a partir da zero hora de 1º de abril. O principal motivo, conforme o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios (SINTECT-SMA) é a intransigência reiterada da direção da empresa na negociação da PLR (Participação Lucros e Resultados), o programa de divisão dos lucros da ECT.
No último ano, conforme o sindicato, o que se viu foi a concentração dos recursos com a cúpula da empresa na hora de fazer a divisão, beneficiando os chamados gestores. Em 2009, a proposta da direção da ECT prevê cerca de 40 mil reais em média para para cada gestor que está no topo, enquanto para os trabalhadores de base, como carteiros, por exemplo, os valores giram em torno de 800 reais. Segundo Luiz Carlos Machado Vargas, da direção local, a Federação Nacional dos Trabalhadores (FENTECT) defende há bastante tempo que a divisão dos lucros seja feita de forma linear, com uma discussão transparente, o que, segundo ele, a exemplo do que já havia ocorrido ano passado, está sendo negado pela direção da Empresa de Correios e Telégrafos.
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