Não custa lembrar.Creia: a Esquerda não se sabe, mas a Direita está bem viva. Na mídia
Confira a seguir trecho de nota que publiquei no início da madrugada de 25 de março de 2008, uma terça-feira:
Ideologia. A Esquerda pode ter morrido. Mas a Direita subsiste, animada, na mídia grandona
É comum ouvir-se (e ler-se) que o conceito de Esquerda e Direita morreu. Talvez o mais correto seria dizer escafedeu-se. Sim, porque pelo menos a Direita continua bem viva. E até anda bastante animada. Quem diz isso? Um importante jornalista brasileiro, Fernando de Barros e Silva, há muito tempo articulista da Folha de São Paulo, talvez o mais influente jornal do país.
Afirmo, antecipadamente, que concordo integralmente com ele. Você não precisa, claro. Mas é interessante que leia o que Barros e Silva escreveu nesta segunda-feira, e que é reproduzido na íntegra pelo jornalista Luis Nassif. Confira:
A direita e o lulismo
SÃO PAULO – A chegada de Lula ao poder seguida da ruína moral do petismo serviu de trampolim para impulsionar uma nova direita no país. É um fenômeno de expressão midiática, mais do que propriamente político. Está disseminado em jornais, sites, blogs, na revista. E deve sua difusão aos falcões do colunismo que se orgulha de parecer assim, estupidamente reacionário…
Para reler a íntegra da nota, inclusive o artigo que lhe deu origem, clique aqui.
PASSADO EXATAMENTE UM ANO, a situação só piorou. Ao ponto de um dos grandes jornais (que como os demais apoiou fortemente o regime militar, especialmente no seu período mais complicado e com as liberdades extintas, no fim dos anos 60, início dos 70) ter dito outro dia, em editorial, que não tivemos assim uma ditaduuuuuura, mas uma ditadurazinha. Como se percebe, a Esquerda até pode ter sumido, como há quem pense. Mas a Direita, ah, essa está bem vivinha. Especialmente na mídia grandona. Mas a mim (e espero a você também) ela não engana.
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