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Disputa na UFSM.Ex-servidor e ex-docente podem escolher entre Muller e Burmann. Ex-aluno não?

Aparentemente, está decidido. A escolha direta do novo reitor da UFSM em eleição que acontece no dia 16 de junho será pelo voto “paritário” de estudantes, professores e servidores. Bem, não é exaaaatamente assim. Entre Felipe Muller (e Dalvan Reinert) e Paulo Burmann (e Martha Adaime – alguém pode esclarecer o burrinho aqui como se escreve mesmo o nome dela, pois já vi de tudo quanto foi jeito?), que tiveram suas chapas inscritas dentro do prazo legal encerrado nesta sexta-feira, vão escolher os atuais alunos, os atuais e ex-servidores e os atuais e ex-professores. Quer dizer, um egresso da UFSM como eu e a Fabiana, só pra ficar nos aqui em casa, não poderemos votar. E a Bianca, outra da casa, sim. É correto isso? É paritário isso?

 

Até que se pode discutir, cá entre nós. O que não precisamos debater é que o Diretório Central dos  Estudantes (algo que faz rememorar do movimento estudantil quando ele de fato existiu, mas faz muito tempo) não tem influência alguma – embora seja um dos co-promotores da chamada “consulta à comunidade universitária”.

 

Quem trata bem deste (e de vários outros temas) é o dono do blogue melhor escrito de Santa Maria, e não por acaso em muito focado na Educação em geral e na UFSM em particular, sem esquecer das fotos e de outras aventuras. No caso, o Coisas do Campo, do professor e amigo Ronai Rocha. É dele o texto a seguir, publicado nesta sexta-feira. Acompanhe:

 

“A gente se coça onde não há comixão?

frase da reportagem de Ticiana, no noticiário da tevê, é a chave para a gente compreender a lógica da Comixão. Ela disse: “Todas as categorias tem o mesmo peso na escolha”.

Ticiana errou feio, por um lado. Os ex-estudantes, diferentemente dos ex-professores e dos ex-servidores, foram covardemente deixados de lado. Uma pena, seria uma bela oportunidade para se avançar em uma área na qual nenhum reitor deixou, até hoje, uma contribuição relevante, a saber, uma valente associação de ex-alunos da Ufesm. Os ex-estudantes foram rifados pelo Comixão. Ali ninguém se coçou.

O Comixão é composto por três entidades: Dasufms, Dasedufsm e Deceé. O Dacedufsm filia seus filiados, ativos e aposentados; o Dasufsm  filia seus filiados, ativos e aposentados; o Deceé faz umas boates e manda a Yeda para fora, gurizada valente que é. São entidades de classe, de categoria. Como entidades de classe, precisam defender os interesses de seus filiados, quer ativos, quer aposentados (aposentados, para quem não lembra, indica “aquele que se recolheu aos aposentos ou quartos de sua casa”, como lembra o Deonísio da Silva, em A Vida Íntima das Palavras). Assim, as entidades, coerentes consigo mesmas, precisam levar em conta os interesses de seus filiados sem distinções de roupas, íntimas, como o pijama, ou de passeio. Elas, ao empacotarem o ativo e o aposentado, agiram coerentemente. E com isso, simbolicamente, entraram para a história das pequenas mazelas decadentistas das…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas publicadas pelo professor Ronai Rocha em seu blogue.

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