Não estou mais só. Agora, os grandões do jornalismo também escrevem contra a porcaria da NET
Estou de alma lavada. Afinal, poderia parecer que estou sozinho nessa história de reclamar dos serviços da NET, a maior operadora de tv por assinatura do país. Cansei de escrever sobre isso por aqui. Pois, agora, leia só o que escreve, de São Paulo, o jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo e do portal UOL, e também (in)feliz usuário dos serviços da operadora:
Net, um serviço de quinta
É sempre um choque voltar ao Brasil. Voltar aos serviços brasileiros.
Trabalho à noite no computador. Agora, por exemplo, neste final de domingo.
Assino Net Virtua. Conexão de 12 megas. Combo com TV e Net fone.
A velocidade da internet ficou lentíssima
Normal. Banda larga no Brasil é meio estreita mesmo.
Mas estava muito lenta a velocidade.
No RJNet, um bom medidor, a velocidade era de apenas 3,3 megas. E muito instável. As páginas não carregam na tela.
Liguei para a Net.
Sr., por favor desligue e ligue de um telefone que não seja o Net fone. Vai ser necessário desligar o sistema para fazermos um teste.
E eu: Eu só tenho o Net fone na minha casa.
E a atendente: Sinto muito, sr. Esse é o único procedimento possível.
Basicamente, a Net quer que eu tenha à mão, sempre, um telefone celular ou fixo (mas de outra empresa) se precisar fazer uma reclamação.
É como se eu comprasse uma geladeira da Brastemp e a empresa me recomendasse sempre ter, de reserva, uma da Cônsul.
Surreal. Kafkaniano. Bem Brasil.
Tenham dó. Que lixo de empresa essa Net?
Reclamar para quem? Só se for para o bispo.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo e do Universo Online (UOL).
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