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EDUCAÇÃO. Magistério em greve se reúne no centro e prepara atos para ampliar o seu movimento na cidade

Lideranças grevistas do magistério estadual se reuniram na Praça Saldanha Marinho, na manhã deste sábado. Semana que vem, nas escolas
Lideranças grevistas do magistério estadual se reuniram na Praça Saldanha Marinho, na manhã deste sábado. Semana que vem, nas escolas

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do CPERS em Santa Maria

A greve dos professores estaduais na região Central do Estado será ampliada na próxima semana. O 2º Núcleo do CPERS/Sindicato – Santa Maria prepara diversas ações junto aos alunos das escolas paralisadas.

Na manhã deste sábado (21), o Comando de Greve instalou uma barraca no Viaduto Evandro Behr, em Santa Maria. O local servirá como ponto de encontro de educadores, funcionários e estudantes durante a mobilização.

– Esta barraca ficará aqui até o final da greve. Nosso objetivo é promover neste ponto um local de debate e também de interação com a população de Santa Maria – explica a diretora do 2º Núcleo, Sandra Regio.

Semana começará com atos públicos nas escolas

Na segunda-feira (23), várias instituições de Santa Maria irão realizar atos públicos relacionados à greve. Na praça em frente ao Colégio Manoel Ribas (Maneco), às 13h, terá início a concentração para o Ato em Defesa da Educação Pública. Às 14h, começará uma caminhada que irá seguir em direção à Praça Saldanha Marinho. O ato é organizado pelo Comando de Greve do Maneco e da Escola João Belém.

No Colégio Estadual Tancredo Neves, às 14h, será realizada uma palestra com o tema Feminismo. A atividade é organizada pelo Grêmio Estudantil da instituição.

Às 17h, no Instituto Olavo Bilac, o Comando de Greve irá se reunir para avaliar o movimento.

O último ato da segunda-feira irá ocorrer na Escola Margarida Lopes, às 19h, onde está agendada uma plenária de discussão sobre os motivos da greve e da realidade da educação pública. Pais, estudantes, professores e comunidade local estão convidados a participar do evento.

Quarta-feira será marcada por caminhadas 

Na quarta-feira (25), as escolas Margarida Lopes e Edna May Cardoso irão realizar o Ato em Defesa da Escola Pública, a partir das 9h30min. A caminhada irá partir de ambas as escolas em direção à rótula da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Às 13h30min, ocorrerá o Manifesto pela Educação, na Escola Coronel Pilar. O ato será marcado por uma caminhada (o trajeto ainda não está definido) e contará com a participação de alunos, pais e professores.

Em Santa Maria, a Escola Cilon Rosa está ocupada pelos alunos. No local, os próprios estudantes organizaram uma extensa agenda de atividades internas. Confira na fanpage: https://www.facebook.com/OCUPA-CILON-ROSA-1075995752458832/?fref=ts

Greve por tempo indeterminado

A greve da categoria foi aprovada na Assembleia Geral do CPERS, realizada em 13 de maio, em Porto Alegre. A paralisação é a resposta dos educadores ao governo Sartori (PMDB) e sua cúpula, que massacram, dia após dia, os educadores e destroem a educação pública. A greve seguirá por tempo indeterminado.

Razões para a greve:

– Parcelamento e atraso dos salários;

– Parcelamento do 13º;

– Não pagamento do Piso (defasado em 69,44%);

– Corte e congelamento de investimentos;

– Falta de professores e funcionários de escola;

– Aumento da carga horária para 16 horas sem aumento de salário;

– Sucateamento das escolas;

– Aumento da violência nas escolas;

– Arrocho salarial;

– Enturmações;

– Fechamento de turmas e escolas;

– Mudança curricular com redução de carga horária de disciplinas importantes;

– LDO com reajuste zero até 2018.

Ameaças do Governo Sartori:

– Entrega das escolas públicas a organizações sociais;

– Ataques ao Plano de Carreira e ao IPE;

– Reenquadramento para acabar com o Difícil Acesso;

– PL 257: condiciona a renegociação da dívida com a União desde que os Estados arrochem salários.

Reivindicações dos educadores:

– Mesa de Negociação;

– Cumprimento da Lei do Piso com garantia de 1/3 de horas atividade;

– Reajuste emergencial de 13,01% (2015) e 11,36% (2016);

– Calendário de reposição dos 69,44%, no Piso;

– Fim do parcelamento e atrasos de salários;

– Merenda para todos os estudantes da rede pública;

– Fim do atraso das verbas de manutenção;

– Garantia do IPE público e solidário;

– Garantia do Difícil Acesso.

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