CPI da Petrobrás. No Planalto, há convicção que o alvo é Dilma. Por isso, trata de blindá-la
Mais do que blindar a ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o governo pretende contra-atacar. Para tanto, vai mirar na era de Fernando Henrique Cardoso, que também tem lá seus pecadilhos (ou pecadões, conforme o ponto de vista), na gestão da Petrobrás – motivo de CPI instalada no Senado.
De todo modo, não é de graça, por certo, que o Palácio do Planalto resolveu bancar presidente e relator da Comissão, isolando, na medida do possível, a oposição. Um de seus integrantes é o senador João Pedro (foto), que é fonte das informações analisadas pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. Acompanhe o texto, com a foto de Antonio Cruz, da Agência Brasil. A seguir:
Na CPI, Planalto protege Dilma e mira na era FHC…
…A principal preocupação de Lula e dos operadores políticos do governo na CPI da Petrobras atende pelo nome de Dilma Rousseff. Antes de virar chefe da Casa Civil, Dilma respondeu pela pasta das Minas e Energia (2003-2005), de cujo organograma pende a Petrobras. Depois da transferência para o Planalto, a ministra manteve-se na presidência do Conselho de Administração da estatal, posto que assumira em janeiro de 2003.
O governo receia que um dos objetivos da oposição seja arrastar o nome de Dilma para os arredores do palco da CPI. Além de providenciar um escudo para a ministra-candidata, os governistas armam uma contraofensiva. Concentram-se na era tucana de FHC.
Nesta quarta (27), em entrevista à rádio CBN, o senador João Pedro (PT-AM), membro da CPI, trouxe aos holofotes a sigla P-36. Vem a ser a plataforma marítima da Petrobras que afundou em março de 2001, sob FHC. Antes de ir a pique, a P-36 produzia 80 mil barris de petróleo por dia. Inutilizada, impôs à estatal perdas diárias de até US$ 1,3 milhão. Para o petista João Pedro, a CPI não pode perder a oportunidade de investigar o ocorrido…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados por Josias de Souza, da Folha de São Paulo.
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