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Olha o bode!!! Governo quer cobrar IR da poupança além de R$ 50 mil. Mas não por MP. Mmmm…

As aplicações em caderneta de poupança, historicamente fora de qualquer tributação, terão que pagar imposto de renda a partir do próximo ano – no caso em que o poupador exceder R$ 50 mil. Mas a intenção do governo, que se deve ao rebaixamento de outros investimentos no gosto dos aplicadores, não se dará por Medida Provisória. Acho até que é uma necessidade legal (preciso consultar os doutos na área), mas ainda assim, o valor está com todo o jeito de “bode na sala”.

 

Como? O governo envia projeto limitando a R$ 50 mil o máximo não tributado. No Congresso, em vez de rejeitar o projeto, os parlamentares propõem, digamos, R$ 100 mil. E a proposta é aceita. Não sei não, mas desconfio que seja isso. Desconfio.

 

Ah, sobre a intenção governamental, exposta pelo ministro do Planejamento, Guido Mantega (foto), que também apresenta outras propostas, estas a serem editadas por Medida Provisória, acompanhe a reportagem publicada na versão online da Folha de São Paulo. A foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil. A seguir:

 

“Governo vai cobrar IR de poupança acima de R$ 50 mil e aliviar fundos

 

As aplicações na caderneta de poupança acima de R$ 50 mil serão tributadas com Imposto de Renda a partir de 2010. Será tributado apenas o que exceder tal valor, informou o ministro Guido Mantega (Fazenda) – assim, uma aplicação de R$ 70 mil pagará imposto sobre R$ 20 mil. Hoje, todas as aplicações na poupança estão isentas. O governo também vai reduzir tributos dos fundos de investimento.

 

A mudança será feita por meio de uma medida provisória, no caso dos fundos. No caso da tributação da poupança, a mudança ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.

 

De acordo com a equipe econômica, as aplicações acima de R$ 50 mil representam cerca de 1% das contas na caderneta de poupança.

 

A tributação da caderneta vale para períodos em que a taxa de juros esteja abaixo de 10,5% ao ano – e não 10,25%, como informado primeiramente por Mantega. A expectativa do mercado financeiro é que o Banco Central reduza a taxa para 9,5% já no início de junho.

 

O governo também informou que vai reduzir o IR de fundos de investimentos em 2009. Hoje, essa tributação varia de 22% a 15%, de acordo com o tempo de aplicação. Com isso, essas aplicações devem continuar mais atrativas que a poupança, sem que os bancos sejam obrigados a reduzir as taxas que cobram dos seus clientes…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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