Plano B. Afinal de contas, o tucanato quer mesmo largar Yeda Crusius de mão? Ou é só fofoca?
A governadora gaúcha passou boa parte desta terça-feira em Brasília. Na agenda, a busca de apoio do grão-tucanato e preparativos para o processo que pretenderia mover contra a ex-revista Veja e suas fontes para a reportagem publicada na última edição, acerca de um possível Caixa 2 na eleição de 2006. Dizia-se, ao longo do dia, que Yeda Crusius também poderia desembarcar em São Paulo nesta quarta, para um tète-a-tète com José Serra, o mais cotado candidato tucano à Presidência da República. Objetivo: tirar a limpo a história segundo a qual o governador paulista estaria incomodado com a situação da sua correligionária no Rio Grande do Sul.
Sou do tempo em que havia o ditado: se o povo fala, foi, é ou será. Então, temos um fato: a óbvia fragilidade política (momentânea?) da governadora, certas ou não as denúncias cotidianas. E uma decorrência: a preocupação do PSDB com o pleito e o desgaste que poderia respingar na candidatura de Serra, se for este o candidato.
Não sou bidu. Mas vou pelo ditado. Dizer publicamente jamais os tucanos graúdos farão. Mas que estão preocupados, não há dúvida. E a viagem da governadora é um indício forte dessa situação. A propósito, confira reportagem publicada pela Folha de São Paulo, inclusive com as alternativas já eventualmente cogitadas pelo PSDB, a começar pelo namoro com o peemedebista José Fogaça (foto), considerado o parceiro ideal pelos tucanos no Rio Grande do Sul no próximo ano. O texto é de Fábio Guibu, com foto (do arquivo da Agência Brasil) de Antonio Cruz. A seguir:
Tucanos cogitam rifar Yeda Crusius e apoiar peemedebista José Fogaça
O PSDB já prepara um “plano B” eleitoral para o caso de o governo de Yeda Crusius (PSDB-RS) naufragar em meio às denúncias do seu envolvimento e de assessores importantes com a suposta utilização de caixa dois na campanha.
A Folha apurou que, se as denúncias inviabilizarem eleitoralmente uma eventual tentativa de reeleição de Crusius, os tucanos poderão apoiar o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB).
Fogaça faz parte do grupo dos chamados “autênticos” do PMDB. Ele chegou a integrar o PPS, mas retornou à legenda em 2007 para disputar a eleição municipal. Sua ficha foi abonada pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), outro peemedebista “histórico”.
O eventual apoio ao prefeito teria o apoio do grupo ligado ao governador de São Paulo, José Serra, e atenderia ainda a outro objetivo do PSDB, que é o de formar alianças regionais com o PMDB para fortalecer seu candidato à Presidência nos Estados e diminuir o palanque governista, mesmo na hipótese de uma aliança formal nacional entre PT e PMDB…
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SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a nota Sob a ameaça de CPI, Yeda busca apoio em Brasília, de Josias de Souza, da Folha de São Paulo.
Leia também a reportagem Divergências sobre investigação marcam os debates em plenário, de Roberta Amaral, distribuída pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.
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