Consequência. Aumenta número de demitidos na Brasil Telecom depois que Oi assumiu a empresa
A Telefônica Oi nega. Diz que há realocações. Sai gente de um lugar e entra noutro. E que, ao contrário do que diz o sindicato da categoria, ampliou as vagas no Rio Grande do Sul. Os representantes dos trabalhadores dizem exatamente o contrário, no que se refere à área técnica. Se há expansão do número de funcionários, ela se dá apenas em setores periféricos à atividade, como é o caso do serviço de call-center.
O imbroglio todo está contado, do ponto de vista dos trabalhadores (é bom deixar claro, em nome da transparência), em reportagem assinada por Raquel Casiraghi, e distribuída pela Agência Chasque de Notícias. Acompanhe:
RS: Telefônica Oi expande demissões após fusão
A Telefônica Oi tem expandido o número de demissões no Rio Grande do Sul desde que assumiu a Brasil Telecom, no final do ano passado. O dirigente Juan Sanchez, do Sindicato dos Telefônicos no estado (Sinttel/RS), estima que em torno de 40% do quadro funcional foi reduzido.
Uma das áreas mais afetadas, segundo o sindicalista, é a técnica. A empresa demite os trabalhadores e os encaminha para serem contratados em empresas terceirizadas, em que recebem salários mais baixos e têm seus direitos trabalhistas precarizados. Ao mesmo tempo, diz Sanchez, a Oi fortalece o sistema de atendimento virtual, o call center.
“A empresa demonstra por números que contratou mais do que demitiu. Só que ela não cumpriu acordo que fez com os sindicatos de manter os postos de trabalho por três anos. Enquanto isso, a Oi continua demitindo nas áreas de inteligência da empresa, as áreas técnicas, e contrata em outras mais periféricas como o call center”, diz…
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