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CACHORROS GRANDES. Briga entre Globo e Record, embora importante, já se tornou uma chatice

Eu sei que é importante. Afinal, trazer à luz os problemas que podem envolver a maior rede de televisão do País e aquela que, aparentemente, tem mais fôlego para persegui-la na audiência, permite à sociedade verificar como as duas se comportam. Sim, Globo e Record (esta ainda bem atrás) são responsávaveis por algo como 70% da audiência da televisão aberta brasileira. Então, vamos combinar, o bafafá entre ambas é de interesse público.

O problema é que, mais do que fé ou polícia, o que está se tratando nas telinhas desse cachorros grandes da comunicação brasileira, o que importa meeesmo é o “business”. Mais até do que a informação. E, como fatos novos são raros, duas semanas depois de iniciada a refrega, a impressão é apenas de que acabou o jornalismo. E começou apenas a guerra.

Com outras palavras, mais talento e, sobretudo, maior quantidade de informações, quem escreve sobre isso, num dos tópicos da seção “Circo da Notícia” desta semana, é o experiente profissional Carlos Brickmann. O trecho a seguir é reproduzido do original, publicado no sítio especializado Observatório da Imprensa. Confira:

 Um contra o outro, ambos contra o espectador

A briga de veículos de comunicação é saudável: é a oportunidade de mostrar aqueles fatos que normalmente ficam escondidos por debaixo dos panos. Mas há um equilíbrio que precisa ser mantido: a briga, por si só, pode ser interessantíssima para as empresas envolvidas, pode ser vital para elas, mas o consumidor de notícias e de entretenimento não tem nada com isso. Aqueles cidadãos e cidadãs que o sábio Octavio Frias de Oliveira chamava de “Sua Excelência, o leitor” são esquecidos, enquanto os protagonistas da briga se esmeram em chateá-los.

E o duelo Globo vs. Record está chatíssimo. Não se trata de discutir quem tem razão, mas a incessante insistência em notícias que já foram inúmeras vezes ao ar. Informações novas, sem dúvida; acompanhar o caso, claro. Mas não abusar da disponibilidade de tempo e de paciência do telespectador; pois repetir histórias apenas para manter o episódio em evidência é um desrespeito ao cliente.

E há novidades, tantos dias depois das primeiras notícias? Há – embora, às vezes, as novidades só sejam novas para nós, brasileiros. A Record acaba de dar uma bela tacada na disputa com a Globo: comprou os direitos do documentário Muito além do Cidadão Kane (Beyond Citizen Kane), cujo título remete ao clássico Cidadão Kane, filme de Orson Welles que retrata um barão das comunicações muito semelhante a William Randolph Hearst, lendário por seu poder, que…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens e artigos publicados pelo sítio especializado Observatório da Imprensa.

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