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Varig. Somente 10 aviões e 2 mil funcionários

Nesta segunda-feira, acontece a assembléia dos credores da Varig. Eles vão debater sobre a proposta da Varig Log, a ser apresentada no novo leilão para a venda da companhia, que será realizado na quarta-feira.

Entre este sábado e hoje, há uma série de discussões sobre a idéia dos prováveis novos proprietários da empresa. E, no sábado, em reportagem de Alberto Komatsu e Mônica Ciarelli, de sua sucursal no Rio de Janeiro, o jornal O Estado de São Paulo publicou um extenso trabalho (reproduzido por jornais de todo o país) sobre o conteúdo da proposta da Varig Log.

De uma gigantesca companhia de aviação restará, num primeiro momento, uma empresa mais que enxuta. Eram quase 80 aviões. Serão apenas 10, inicialmente, e 23 em dois meses. Dos 10 mil, quem sabe 11 mil funcionários, ficarão 2 mil (e pouco mais que isso em 50 dias). Tudo isso na nova Varig, competitiva no mercado. Ainda haverá uma “antiga”, com um um avião e 50 funcionários. Compreenda melhor, lendo trecho da reportagem do “Estado”:

“Novo plano para a Varig prevê 8 mil demissões
Proposta da VarigLog é ficar com 2 mil empregados e 13 aviões

O plano de reestruturação da Varig apresentado ontem aos credores prevê a demissão de cerca de 8.000 funcionários. Segundo o plano, a empresa vai a leilão na quarta-feira e, em seguida, passará por cortes. A chamada nova Varig terá 13 aviões e de 1.500 a 2.000 empregados. Hoje, a Varig tem 10.000 funcionários.

Já a chamada Varig antiga, que permanecerá em recuperação judicial, com dívidas de R$ 7,9 bilhões, deverá ter apenas 50 empregados e um avião, com receita anual de até R$ 20 milhões. O drástico corte de pessoal reflete a urgência em enxugar custos. A dívida aumentou em R$ 1 bilhão durante um ano de recuperação judicial.

Esses números foram discutidos ontem (sexta-feira) durante reunião de credores com a direção da companhia. A reunião foi realizada para esclarecer as modificações no plano original de recuperação judicial. As mudanças são uma adaptação do plano à única proposta feita pela Varig até agora. A oferta foi feita pela VarigLog, ex-subsidiária da companhia. As mudanças serão discutidas no fim de semana em encontros de credores e representantes da Varig.

As reuniões são uma preparação para a assembléia que será realizada segunda-feira. As modificações terão de ser avaliadas no encontro porque a oferta da VarigLog é diferente do plano original de reestruturação aprovado pelos credores no dia 9 de maio. “Os credores estatais devem aprovar o plano. Já as arrendadoras de avião devem votar contra”, diz um representante de um grupo de credores privados, que pediu para não ser identificado.

De acordo com esse representante de credores, o plano da VarigLog é ter mais 10 aviões em até 50 dias após uma eventual homologação da oferta, totalizando uma frota de 23 aeronaves. Com isso, estão previstas recontratações de funcionários que forem demitidos.

No novo plano de recuperação judicial, a Fundação Ruben Berta (FRB), acionista majoritária da Varig com 87% do capital, vai transferir sua participação para a Varig antiga.

No plano de reestruturação original, a FRB, tida como a principal responsável pela crise da empresa, teria sua participação acionária reduzida para 5%, por meio de um fundo de investimento. A fundação foi afastada do controle administrativo da Varig em dezembro de 2005, pela Justiça do Rio.

Credores se queixaram durante o encontro para a apresentação do novo plano que a…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal O Estado de São Paulo na internet, no endereço http://www.estado.com.br/editorias/2006/.

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