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AGORA VAI?! Se saberá, nesta segunda, se a CPI da Corrupção vai dizer a que veio

Stela e Coffy: verdadeiros cães de briga até aqui. Será que vai mudar?
Stela e Coffy: verdadeiros cães de briga até aqui. Será que vai mudar?

Nas duas primeiras semanas de funcionamento, a CPI da Corrupção, instalada na Assembléia Legislativa gaúcha, foi samba de uma nota só. E tocado e cantado pela oposição. Minoritária, mas com a presidência, nas mãos da petista Stela Farias, impôs um plano de trabalho que, no entender dos governistas, capitaneados pelo relator, o tucano Coffy Rodrigues, é um equívoco. Ou, mais que isso, uma deliberada intenção de pré-julgar. Ou que outro argumento se-lhe veio à cabeça.

O fato é que a maioria do governo resolveu boicotar a CPI. Que, no entanto, realizou pelo menos quatro reuniões. E aproveitou para colocar à disposição do distinto público (com inevitável repercussão midiática), uma série de gravações e depoimentos dados ao Ministério Público Federal, no bojo das operações Detran e na ação de improbidade impetrada contra a governadora Yeda Crusius e outras oito figuras públicas gaúchas. Todos os áudios e vídeos, de resto, constrangedores para o governo, inclusive para sua porção parlamentar.

Tenho para mim que esta exposição unilateral foi a causa principal para uma volta atrás. Desde a última quarta-feira, inclusive com direito a reunião secreta, os integrantes da Comissão, aparentemente, chegaram a um acordo mínimo. Chancelado no dia seguinte em encontro, também a portas fechadas, com os dois principais protagonistas da CPI, Stela e Coffy, e poucas testemunhas, entre as quais o presidente da Assembléia, o petista Ivar Pavan.

Pelo que (é o que se diz) foi costurado naqueles dois trololós, tudo volta ao normal nesta segunda-feira. Inclusive com um acordo sobre quem deve ser convidado ou convocado a depor. No final da tarde do primeiro dia útil desta semana se saberá da seriedade do que foi então acertado. E se a CPI vai, enfim, dizer a que veio. Isto é: investigar a possibilidade de corrupção a partir do Palácio Piratini.

EM TEMPO: a foto que ilustra esta nota é de Marco Couto, da Agência de Notícias do parlamento gaúcho.

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