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CPI DA VIOLÊNCIA URBANA. Combate ao crack deve ter prioridade, diz diretor da PF

Diretores da PF participaram de debate na CPI da Violência Urbana, relatada por Pimenta
Diretores da PF participaram de debate na CPI da Violência Urbana, relatada por Pimenta

O assunto principal, na sessão desta terça-feira da CPI da Violência Urbana da Câmara dos Deputados, foi o combate ao crack, Pelo menos predominou no debate do qual participaram dois dirigentes da Polícia Federal, inclusive o Diretor Geral Luiz Fernando Corrêa. Já nesta quarta, quem fala aos parlamentares é Nelson Pellegrino, Secretário de Justiça da Bahia.

Segundo o relator da comissão, o santa-mariense Paulo Pimenta (PT), é importante a parceria que se está estabelecendo entre a CPI e a PF, inclusive com a formação de grupos que possam trabalhar em conjunto com os federais. Mais detalhes você encontra no material distribuído pela assessoria do parlamentar. A foto é de Ricardo Lopes. Acompanhe:

Diretor da Polícia Federal expõe ações da PF na CPI da Violência Urbana

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência Urbana recebeu como convidados nesta terça-feira (15) o Diretor-Geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, e o Diretor da Polícia Federal, Roberto Troncon. Segundo o relator da CPI, Paulo Pimenta (PT-RS), a presença da Polícia Federal representa o marco inicial dos trabalhos da comissão.

Durante exposição dos convidados, foi apresentado um panorama das ações que estão sendo realizadas no país, visando combater a criminalidade. Corrêa apontou o crack como o problema a ser combatido com máxima prioridade.

O diretor-geral da PF ainda salientou que a droga explodiu no país, a partir do momento em que o Estado conseguiu reprimir o avanço do mercado da cocaína. A atitude forçou os traficantes a adotarem a utilização de um subproduto da droga como alternativa para o desenvolvimento de suas atividades.   

Para o diretor da PF, Roberto Troncon, o crescimento nos números de crimes registrados no país está interligado ao avanço do crack na sociedade. “Há sim uma relação direta entre o crack e o aumento da violência e da criminalidade no Brasil”, afirma Troncon.

O relator, Paulo Pimenta, ressaltou a importância da parceria que está sendo estabelecida entre a Polícia Federal a CPI e acatou a sugestão de Corrêa em formar grupos na comissão para trabalhar em conjunto com PF. “Nos próximos dias, vamos realizar uma visita técnica, numa sessão reservada, a fim de obter informações acerca das ações das organizações criminosas como PCC que vem sendo investigadas pela Polícia Federal”, relata Pimenta.

No final de sua exposição, Corrêa enalteceu o fato do Brasil ser um dos poucos países do mundo que controla a saída de drogas nas fronteiras, sendo que, no geral, a maioria das nações só está preocupada com a entrada dos entorpecentes. Corrêa também defendeu o nivelamento de legislações entre os países da América Latina como a forma mais concreta de obter resultados contra o crime organizado.       

Nesta quarta-feira (16), a CPI da Violência Urbana recebe, a partir das 14h no plenário 14 da Câmara dos Deputados, o Secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia, Nelson Pellegrino. Na pauta, estão previstos esclarecimentos sobre os atos de violência contra policiais e bens públicos, ocorridos na cidade de Salvador, nos últimos dias.  

A CPI da Violência Urbana foi instalada em agosto e é uma das principais comissões da Câmara dos Deputados nesse segundo semestre de 2009. A CPI é baseada na abordagem da “epidemia do Crack”, que tem no consumo da droga ligação direta com o crescimento da violência, e na proposta de melhores condições de trabalho aos profissionais de segurança pública e agentes penitenciários. O objetivo da Comissão é apresentar um modelo de política de segurança pública para Brasil, criando um sistema de financiamento, com a finalidade de estipular uma base de orçamento para investimentos na área.”

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