Assembleia

EXPLOSIVO. Incrível! Em algum momento, a CPI da Yeda pode se confundir com a Operação Rodin!

O material foi entregue. Mas o acesso a ele está negado, por enquanto, à CPI da Assembléia
O material foi entregue. Mas o acesso a ele está negado, por enquanto, à CPI da Assembléia

Como pode o (nem sempre) humilde repórter fazer a afirmação aposta no título desta nota, perguntará alguém. Mas, afinal, o que a CPI da Yeda tem a ver com a Operação Rodin. A explicação, que justifica a afirmação claudemiriana, está no conteúdo dos documentos recebidos ontem pelo presidente da Assembléia Legislativa, Ivar Pavan, da juíza Simone Barbisan Fortes, da 3ª Vara da Justiça Federal, em Santa Maria.

A magistrada entregou (o que já é suficiente para muito barulho e discussão na CPI, entre governo e oposição – mesmo que tenha sido mantida a proibição de uso na Comissão, por força da ação dos deputados da base governista que dela participam) toda a documentação da Ação de Improbidade movida pelo Ministério Público Federal contra nove figuras públicas gaúchas, inclusive a governadora Yeda Crusius. Mas, mais que isso, no meio do papelório (e também vídeos e outras peças), está o material colhido na Operação Rodin, da Polícia Federal. E mais ainda: das operações Solidária e Ouro Verde. Isso, claro, é suficiente pra criar natural urticária em muita gente.

Cá entre nós, é combustível puro, independente de como, por quem e em que circunstâncias venha a ser eventualmente utilizado o conjunto de milhares de dados. Poois é. Alguns assuntos, que muitos gostariam de ver esquecidos, tendem a voltar à luz. E sob os holofotes da mídia, ao que tudo indica, e com conseqüências imprevisíveis. Por conta disso, claro, há uma natural precaução da juiza, que suspendeu o acesso ao material

Ah, os detalhes da visita do petista Pavan, presidente do Legislativo, à juíza federal, em companhia do deputado Miki Breyer (PSDB), corregedor da Assembléia, e que buscava subsídios para uma decisão sobre a admissão do pedido de impeachment da governadora, feito por entidades e pelo PSOL, e tudo o que o evento gerou, acompanhe material distribuído pela Agência de Notícias do parlamento. O texto é de Stela Pastore e Gilmar Eitelwein  com foto de Marcos Eifler. Acompanhe:

Presidente da AL recebe cópia completa do processo

Justiça repassou a integralidade da ação civil pública de improbidade administrativa na tarde desta quinta-feira (03) em Santa Maria. Sigilo continua.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ivar Pavan (PT), recebeu cópia digitalizada de todo o processo da ação civil pública de improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público Federal contra nove lideranças políticas do Estado. A juíza Simone Barbisan Fortes recebeu Ivar Pavan no início da tarde desta quinta-feira e decidiu liberar integralmente a ação. São sete DVDs, contendo 25 volumes, num total  de 6.250 páginas. Dos 25 volumes, 18 são anexos e sete referem-se ao processo principal.  A cópia da inicial, com 1236 páginas, já havia sido liberada no primeiro pedido entregue à Justiça em 5 de agosto.

Ivar Pavan esteve na 3ª Vara Federal em Santa Maria para estudar o processo na sede da Justiça Federal. O objetivo é obter subsídios para decidir sobre a admissibilidade do pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius. O presidente do Legislativo está acompanhado do deputado Miki Breier, corregedor do Legislativo e do grupo de assessoramento técnico formado pela Presidência para analisar o processo…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÕES ADICIONAIS – confira a reportagem “/Comissão apreciará 11 requerimentos na próxima terça-feira”. E leia aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agências de Notícias da Assembléia Legislativa.

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