Economia

MAROLINHA. Talvez fosse o caso de um mea-culpa coletivo dos “doutos” da Pátria

Cada vez mais, como você viu na nota imediatamente anterior, abaixo, se percebe que, intuitivamente ou não, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva estava certo: sim, a crise ianque, pelo menos no que toca ao Brasil, seria uma “marolinha”. Poucos esqueceram a forma como o Chefe da Nação foi tratado, à época: com desdém e até algum preconceito, para dizer o mínimo, com destaque para as manifestações feitas a partir de determinados espaços opinativos da mídia grandona.

Pois, passado um ano, o que se vê é que, incrivelmente, também nesse caso Lula tinha razão. E aos poucos essa circunstância é reconhecida. Mas não, claro, pelos luminares da Pátria. É sobre isso, um pouco ao menos, que escreve, com bastante talento, Rodrigo de Almeida, na coluna “Coisas da Política”, do Jornal do Brasil, na edição desta segunda-feira. Confira você mesmo:

Mais humildade aos especialistas

Recebido com descrédito, respondido com galhofa, replicado com ironia, o palpite presidencial de que a crise econômica chegaria ao Brasil com força de marolinha completará um ano em breve. Em outubro do ano passado, o país deparava-se com previsões sombrias de luminares do mercado e da imprensa, cuja síntese geral revelava que o tsunâmi global varreria o país de roldão – o desfecho do obituário nacional, escrito por Wall Street, era uma questão de tempo. Ganhos sociais se esmaeceriam com os meses de crise. A ineficiência governamental não daria conta de responder adequadamente à tragédia que se prenunciava.

Essas previsões desabonadoras vinham de conservadores à direita e à esquerda. Mas eis que diversos indicadores como emprego, consumo das famílias e produção industrial começam a voltar ao patamar pré-crise, e sem pressão inflacionária. O soco no estômago da economia brasileira foi forte, é fato. O ano de 2009, por exemplo, começou com reversão abrupta no crescimento da classe média, incluindo a classe média popular. Hoje, no entanto, apenas os corações mais empedernidos têm convicção de que estivemos mais para o lúgubre cenário previsto pelos luminares e muito menos para a marolinha imaginada pelo presidente Lula.

Nos próximos dias, o economista Marcelo Neri, da FGV, vai divulgar um estudo segundo o qual os índices de desigualdade e renda voltaram aos mesmos níveis anteriores à crise (situavam-se no melhor patamar da história). Se santo de casa não faz milagre, lembre-se, também, que nomes como Kenneth Rogoff, da Universidade Harvard e ex-economista-chefe do FMI, e Jim O’Neill, do Goldman Sachs e criador da expressão Bric, acham que o Brasil saiu da crise global maior do que entrou…”

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