NÃO FAZEM FALTA. Só aliados da Prefeitura nervosos com a lentidão para criar Fundações

Faz três meses e pouco que começou a ser efetivada a reestruturação administrativa do município. Desde então a cidade aguarda a apresentação do projeto de lei que cria oficialmente e explica como funcionarão e que quadro funcional terão as fundações de Meio Ambiente e Assistência Social.

Diz-se que o prefeito Cezar Schirmer não gosta de decidir sob pressão, especialmente da mídia. Nisso é igualzinho à governadora Yeda Crusius, que, diz-se, atrasou alguns dias a dança das cadeiras anunciada no meio da semana passada porque, contam os observadores da capital, vazou para a imprensa pelo menos parte das mudanças.

É. Pode ser. Talvez seja. De todo modo, mais do que a cidade (afinal, as secretarias de Meio Ambiente e extraordinária de Assistência Social estão funcionando bem), são os integrantes dos partidos e grupos que ajudaram a eleger o governo que está no poder desde 1° de janeiro que aguardam com ansiedade a definição que tarda. Afinal, estão nessas fundações as últimas oportunidades de acomodar aliados de alto, médio ou baixo coturno que ainda esperam a chance de “colaborar” com a administração municipal.

Às voltas com outras questões, inclusive algumas bem grandonas, que demandaram viagens a Brasília e ao Rio de Janeiro, por exemplo, o prefeito (sim, nada se faz sem ele no Centro Administrativo Municipal) adia a definição, ampliando o nervosismo de uns e outros. Quanto a Santa Maria, repita-se, não está sentindo falta de nada, para ser bem preciso.

PS. A foto (de arquivo) é de Felipe Pires, da Superintendência de Comunicação Social da Prefeitura Municipal.