Tenho a impressão que, se dependesse do presidente do Banco Central, exclusivamente, a taxa de juros básicos da economia ainda estaria nas proximidades dos estratosféricos 15% ou mais ao ano. E que os, ainda grandões, 8,75% de hoje se devem, sobretudo, a uma política de governo -que não é fixada por Henrique Meirelles (o nome dele), mas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O cara, não obstante sua capacidade técnica, parece tomar vinagre (em vez de café) logo ao acordar, com direito a muitas doses durante o dia. É só o que pode explicar o pessimismo, que alguns chamariam de cautela, que exprime ao projetar cuidados para com a condução da economia brasileira. Mas, enfim, o sujeito tem lá seu prestígio e até deve deixar o Banco Central para concorrer, talvez, a governador de Goiás.
Quer saber um pouco mais sobre Meirelles, o que ele diz sobre a situação do país e suas pretensões futuras? Então leia a reportagem produzida pela agência de notícias Reuters. O texto é de Izabel Versiani, com foto de Antonio Cruz, da Agência Brasil. Confira:
“Meirelles não vê mudança no BC; faz alerta contra euforia…
…Meirelles avaliou que ainda há um “componente de euforia” no mercado brasileiro, mesmo após dados do segundo trimestre terem mostrado que a economia superou a recessão.
“O que se percebe é um comportamento de euforia que pode, ou não, estar se refletindo nos preços. Mas existe nos diversos mercados. Seja no mercado, por exemplo, cambial. Seja nos mercados futuros, inclusive de precificação de curvas de juros, seja em outros tipos de ativos, em que pode haver, ou não, euforia”, afirmou.
“Agora, não há definição precisa que diz ‘este mercado especificamente, a partir deste ponto, está configurada a bolha’, isso não existe.”
Meirelles acrescentou que, na formação de preços, é muito importante que os agentes econômicos estejam “cada vez mais alertas para não fazerem movimentos de formação irrealista de preços de ativos …”
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