Esse fato é reconhecido dentro e fora do País. Embora com, como dizem os doutos, os “fundamentos” da economia em perfeita ordem, isso seria insuficiente para conter os efeitos da crise ianque (sim, nunca é demais lembrar onde tudo começou) sobre o Brasil. Nesse sentido, as ações realizadas, com forte injeção de dinheiro público, foram fundamentais para que a retomada, agora, se desse em níveis bastante melhores que os dos demais países do planeta.
A propósito, a Agência Brasil está distribuindo uma série de reportagens bastante interessantes. Claro que ninguém precisa concordar, mas vale a pena, ao menos, ter conhecimento de algumas das medidas tomadas para permitir a situação (comparativamente ao restante do mundo) bastante confortável experimentada hoje no país.
O primeiro desses textos, assinado pelo repórter Wellton Máximo, trata de uma das principais ações do governo: a redução de juros, via Banco Central, e a renúncia fiscal, por exemplo, beneficiando o setor automobilístico e de eletrodomésticos. Acompanhe, com foto de Wilson Dias:
“Para enfrentar crise e estimular economia, governo reduziu esforço fiscal e cortou juros
A crise econômica mundial provocou uma guinada na política econômica do governo. Para estimular a economia e impedir uma recessão ainda maior que a queda de 3,4% no Produto Interno Bruto (PIB), no último trimestre de 2008, e de 1% do PIB no primeiro trimestre de 2009, o governo abriu os cofres num cenário de arrecadação em queda.
Em abril, os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciaram a redução da meta de superavit primário – economia do governo para pagar os juros da dívida pública. De 3,8% do PIB, a meta passou para 2,5% em 2009. A medida liberou cerca de R$ 40 bilhões para o setor público (União, estados, municípios e estatais) gastar em plena crise.
Além de reduzir o esforço fiscal, o governo retirou a Petrobras do cálculo do superavit primário. A estatal contribuía com 0,5% do PIB para a economia do setor público. Com a mudança, a meta para o ano que vem, quando o governo promete retomar a economia de gastos, será de 3,3%, não mais de 3,8% do PIB.
A mudança na política fiscal refletiu-se nas contas públicas. Segundo o último resultado fiscal divulgado pelo Banco Central (BC), o superavit primário acumulado nos 12 meses terminados em julho ficou em R$ 52,1 bilhões, equivalente a 1,76% do PIB. Além de quase um ponto percentual abaixo da meta de 2,5%, o resultado é o pior para a série desde 2001…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência Brasil.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.