Sei que o título está pra lá de editorializado. Mas é, afinal, o que penso. Antecedendo a Grande Guerra opôs a democracia ao totalitarismo. Com a vitória deste – e que repercutiu até boa parte da segunda metade do século XX. Trata-se da Guerra Civil Espanhola, tema de fundamental debate ocorrido na noite desta segunda-feira, no tradicional evento “Cultura na Sedufsm”.
Um relato do que foi discutido e avaliado pelos presentes, você encontra no material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto e a foto são do jornalista Fritz Nunes. Acompanhe:
“Guerra Civil Espanhola: conflito simbolizou a divisão ideológico do mundo
Na década de 1930 a Espanha era um país com algumas marcas importantes: a monarquia decadente; o capitalismo era incipiente, com uma elite conservadora, que se negava a promover transformações básicas como a reforma agrária, desconcentrando a posse da terra. Colaboravam para a manutenção dessa realidade visões culturais de uma sociedade de tradição autoritária, com a influência de setores da Igreja Católica. O conflito resultante dessa realidade, com os conservadores e nacionalistas de um lado e os republicamos com apoio de militantes de esquerda do outro, simbolizou e antecipou a divisão ideológica que ocorreria em termos globais após a 2ª Guerra Mundial. Resumidamente, esse foi o contexto trazido pelo historiador e professor da Faculdade Montserrat, de Caxias do Sul, Gerson Wasen Fraga, na noite de segunda, 5, em mais uma edição do Cultura na SEDUFSM.
O tema da atividade desta segunda foi “Os 70 anos da Guerra Civil Espanhola” e contou ainda com a presença da professora Luciana Ferrari Montemezzo, do departamento de Letras Estrangeiras e Modernas da UFSM. A coordenação foi do professor Rondon de Castro, do departamento de Ciências da Comunicação da UFSM. Mesmo com a chuva torrencial, cerca de 15 pessoas compareceram. Além das discussões e debates, um dos elementos que enriqueceram o evento promovido pelo sindicato foi a exposição do trabalho artístico do professor João Luiz Roth. Na parede do Auditório da SEDUFSM foram expostas infogravuras relativas a Federico Garcia Lorca. O poeta e dramaturgo espanhol foi assassinado logo no início da guerra civil a mando do general Francisco Franco, que após o conflito, viria a ser o ditador daquele país.
Segundo o professor Gerson Fraga, há estudiosos que questionam se o termo correto para designar os enfrentamentos que dividiram a Espanha e levaram a milhares de mortos entre 1936 e 39, efetivamente se caracterizaria como Guerra Civil. Isso porque não havia apenas facções nacionais na disputa, mas contingentes de estrangeiros em ambos os lados. Entre os nacionalistas, o apoio do governo fascista da Itália e do governo nazista da Alemanha mostrou-se extremamente importante. Já do lado dos republicanos, o apoio de esquerdistas do mundo se personificou nas Brigadas Internacionais, que contou até mesmo com a participação de brasileiros.
Contudo, Fraga destaca que o conflito espanhol acabou se tornando um grande laboratório para o uso de armamentos e técnicas de guerra que se consolidariam logo em seguida, durante a 2ª Guerra Mundial. Ele cita o exemplo do bombardeio à cidade espanhola de…”
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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, outras informações oriundas da assessoria de imprensa da Sedufsm.
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