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HISTÓRIA. Espiões e dedos-duros do regime militar “monitoraram” o trabalho dos constituintes de 1988

Aos poucos o Brasil vai conhecendo os horrores de sua história recente. É verdade que as diversas “Comissões da Verdade”, em nível federal sobretudo, mas também nos Estados, estão enfrentando toda a sorte de resistência. Torturadores, assassinos e quetais, do regime militar, ainda têm seus defensores – alguns deles, inclusive, posam de democratas. Para comprovar, basta ter mais de 40 anos e ler as colunas do leitor (e não só estas) dos jornais, inclusive em Santa Maria.

No entanto, a história é inexorável. E, em algum momento, surgirão, na sua completa extensão, todas as atrocidades daqueles tempos. E até, veja só, de momentos imediatamente posteriores, como esta, proveniente dos arquivos já liberados para consulta, e que é objeto de excelente material produzido pela Agência Câmara de Notícias. A reportagem é de Fabiana Melo. A seguir:

Documentos revelam que agentes do SNI monitoraram constituintes

…No dia 1º de fevereiro de 1987, 559 congressistas tomavam posse com a missão de elaborar uma nova Constituição para o Brasil. Ao longo de dezoito meses, esses deputados e senadores foram acompanhados de perto pela imprensa e por toda a sociedade até o dia 5 de outubro de 1988, quando a Constituição Cidadã foi promulgada pelo Congresso Nacional.

Hoje, 25 anos depois, se torna público que o trabalho na Assembleia Nacional Constituinte e a atividade política dos constituintes fora de Brasília eram acompanhados de perto também pelos agentes do Sistema Nacional de Informação (SNI), que manteve em funcionamento uma prática adotada no regime de exceção iniciado em 1964.

Uma busca rápida no Arquivo Nacional mostra mais de 2.250 documentos do SNI com menções à Assembleia Constituinte. Muitos com críticas ao então presidente José Sarney, o primeiro civil a ocupar o cargo após duas décadas de governo militar.

Também foram produzidos boletins de dados individuais, com informações sobre parlamentares que disputariam as eleições de 1989. “Eu não tinha conhecimento que o SNI pudesse estar fazendo isso, mas desconfiava. Até porque, naquela época, sua…”

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2 Comentários

  1. @Mauro – tem um chanceler por aí que usa uma tática semelhante àquelas.Mas se faz de bonzinho.Não usa choque,mas ditadura do grito…

  2. E em nível local, defensores da tortura, das prisões arbitrárias e do regime ditatorial seguem fazendo seus discípulos, revestidos com “a cara pujante da juventude”.

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