“…Se não fosse tão crítico, poderia crer no quesito celebração, e tudo estaria quase “perfeito”, caso não faltasse o principal elemento. Na festa olímpica brasileira, faltou o direito ao esporte. Logo após o anúncio acompanhei toda a mídia possível, com especial atenção aos críticos da realização dos Jogos. Não foram poucos e todos com alguma fundamentação bem razoável. A preocupação majoritária, muito justa por sinal, era a de superfaturamento das obras no Rio, a julgar pela balbúrdia no Panamericano de 2007, com previsão inicial de gastar R$ 720 milhões, passou os R$ 4 bi no torra-torra de final de prazos.
Mas, os críticos se ativeram nos problemas de corrupção de fazer dos Jogos Olímpicos uma instrumentalização do governo que se vai. Infelizmente, nenhuma palavra foi dita a respeito do Ministério do Esporte (ME), seu orçamento ínfimo e da ausência do esporte olímpico como base da educação física brasileira. Trata-se de um problema de fundo estrutural e não vejo autoridade neste governo de turno ou nos anteriores com disposição para aí intervir. O pior, a ausência de exercício do ato de governo não me espanta…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “O Brasil: as olimpíadas no picadeiro”, escrito pelo jornalista e cientista político Bruno Lima Rocha, colaborador habitual deste site, onde faz reflexões sobre a mídia, entre outros temas. O texto foi postado agora há pouquinho, na seção “Artigos”. Boa leitura!
Li e gostei do artigo. Concordo plenamente com as palavras do Bruno Lima Rocha. Abraço a todos!