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MULHER. Presença feminina no Congresso fica longe dos 10%. E metade está solteira

Neste plenário, uma imensa maioria masculina. Muito diferente de outros países
Neste plenário, uma imensa maioria masculina. Muito diferente de outros países

Geeeente! Antes de paulear o (nem sempre) humilde editor, ficamos combinados que acho absolutamente irrelevante a informação de que metade (ou pouco menos que isso) das mulheres congressistas brasileiras é solteira. Mas, se for para criticar o título, vai direto aos autores, no caso os editores e o jornalista do sítio Congresso em Foco, de onde extraí o texto que reproduzirei abaixo.

Mais importante, para este repórter, e digno de uma reflexão por todos (homens e mulheres que gostam e/ou atuam na política) é a rala presença feminina nos cargos políticos, o que se expressa particularmente no Congresso. Especialmente quando é feita a comparação com outros países. E olha que nem se fala, aqui, nos países nórdicos, em que “elas” mandam.

Tomemos as américas. Pois neste continente, o Brasil só ganha da Colômbia, em presença congressual feminina. Na Argentina, para dar um exemplo gritante, as mulheres têm quatro em cada 10 assentos no parlamento federal. Aqui, não chega a uma em 10. Acompanhe a reportagem, e faça sua própria avaliação. O texto é assinado por Fábio Góis, com foto de Antônio Cruz, da Agência Brasil. Confira:

Quase metade das parlamentares está solteira

A pesquisa do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) mostra uma significativa diferença entre o estado civil dos parlamentares e das parlamentares: 84% dos congressistas ouvidos declararam ser casados ou viverem em união estável, enquanto 58% das congressistas disseram viver com companheiros.

O índice de solteiros, separados ou divorciados entre eles é de 16%, enquanto entre elas chega a 42%. O percentual de parlamentares consultados sem filhos é de 5% entre os homens, e de 22% entre as mulheres. “O que temos percebido com a literatura especializada do gênero é que muitas mulheres, para galgarem postos de trabalho e também na política, precisam abrir mão de tarefas e identidades domésticas, embora muitas apreciassem manter essa faceta em seus cotidianos, ou têm de contar com outras mulheres para tomar conta de seus filhos, casas e famílias”, afirma a assessora para as áreas de trabalho, Previdência e poder e política do Cfemea, Patricia Rangel, uma das autoras do estudo. 

“Isso é a expressão clara de que as mulheres têm duas jornadas de trabalho, enquanto o homem só tem uma jornada. Geralmente, quando elas se dedicam à vida político-partidária, têm a vida conjugal prejudicada. Existe uma divisão sexual do trabalho”, arremata Patrícia, para quem as bandeiras do movimento feminista em relação à reforma política (como o percentual de vagas de candidatura para cada sexo e as punições para o descumprimento, como define a Lei 9504, de 1997), “se fossem materializadas, as mulheres participariam mais…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens publicadas pelo sítio especializado Congresso em Foco.

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