OBSERVATÓRIO. Lei? Existe! Agora, cumpri-las…
Não é nada improvável que o leitor, se passar pelo Calçadão, na manhã deste sábado, encontre dois “clowns” (sim, palhaço agora não é mais politicamente correto, embora seja o que manda a língua pátria) se esgoelando em favor de seus clientes. É um flagrante desrespeito à legislação municipal. No último sábado, isso já aconteceu – como em alguns dias da semana.
Também é possível que encontre um vendedor de “bolinhas coloridas”. Daquelas que custam um pila e os filhos menores não cansam de pedir aos pais. Se andar um pouquinho, não muito, é certo que vai ver banquinha vendendo bugigangas, supostamente “artesanato” indígena.
Igualmente pode apostar que, saindo meia dúzia de quarteirões do epicentro urbano, mas ainda dentro do perímetro considerado central, seus ouvidos serão tomados pelo “som” de propaganda. E não de sindicatos, ressalva permitida pela lei, mas de quaisquer lojas. Que, ao sabor da norma, teriam que ser multadas.
Ano passado, por eleitoral, já havia, digamos, um tal de fazer de conta que não existe. O que não muda a irregularidade. Pois, de uns tempos para cá (e olha que o colunista nem falou ainda dos vendedores de bilhetes de uma loteria qualquer, que estacionam não raro bem pertinho do Palacete da SUCV), o que era considerado vitória pelo governo de Cezar Schirmer começa a se transformar em derrota do autoproclamado síndico da cidade.
Mas, mais que isso, é uma perda da cidadania. E especialmente daqueles que, a caro custo, estão no shopping popular, batizado pomposamente de Shopping Independência. Devem começar a se sentir bobos. Isso é ruim? Claro que é.
Então, prefeito, agora que começou o segundo mandato, quem sabe não está na hora de cuidar melhor da cidade? Não é devaneio claudemiriano, não. Basta sair do Palacete. Quase tudo o que foi relatado acima acontece bem pertinho dali.
O palhaço constrange pais pela maneira que aborda as crianças.
E breve a Rio Branco voltará a ter suas bancas.
Concordo com o Peter.
Volto colocar à tarefa, para o alcaide.
Atravessar o calçadão, a primeira quadra, sábado pela manhã, sem escolta, e sem a proteção dos “aspones” de sempre.
Olhando de frente para o povo.
Claudemir,uma dúvida: No último parágrafo deste post está escrito “agora, que começou o segundo mandato”. Começou? Desculpem minha distração, eu não tinha notado.
Mas, chamar o síndico? Qual a moral? Agora é um deus nos acuda!!!Será que alguém respeita o síndico???
O centr de Santa Maria lembra um mercado persa
Dois clowns (talvez três ou quatro), um vendedor de bolinhas e uma não-notícia. Santa Maria virou a capital das prioridades perdidas.