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PARTIDO DIVIDIDO? PP de Santa Maria se dá 10 dias para escolher um presidente

A urna do PP recebeu 63 votos. E nenhum consenso. Ao menos por enquanto
A urna do PP recebeu 63 votos. E nenhum consenso. Ao menos por enquanto

Foram 63 filiados ao Partido Progressista que, na tarde deste domingo, se dirigiram à Câmara de Vereadores onde, entre 2 e 5 da tarde, aconteceu a convenção municipal. Deles, nove se recusaram a referendar a chapa única montada para compor o Diretório de 45 integrantes, mais 15 suplentes, Conselhos Fiscal, de Ética e de Notáveis, além dos delegados à convenção estadual. Isso significa o quê? O óbvio: tem gente não muito faceira com os destinos da sigla. Algo como 15%, se não falha o bestunto do repórter. Pouco? Sim, pouco, ao menos do ponto de vista numérico.

Mas o fato é que o PP, que chegou ao poder comunal depois de 12 anos, em consórcio no qual é sócio minoritário do PMDB, tem suas preocupações. Inclusive por isso, é possível especular, e mesmo que tenha havido quorum mínimo para deliberação, o diretório eleito decidiu transferir por 10 dias a escolha da Executiva, presidente incluído. Só em 28 deste mês se saberá quem vai dirigir o partido neste momento bastante particular.

Conversei ontem à noite com duas figuras importantes. E que terão papel significativo a desempenhar até que se chegue ao almejado consenso. Uma delas, aliás, aposta que, não obstante as dificuldades, ainda é Marcelo Dalla Corte o nome mais cotado para presidir a sigla – outro, que se quisesse presidiria o PP, é o médico Renor Beltrami. Que, porém, sequer participou da convenção e afastou essa possibilidade, pelo menos nessa gestão que assume agora.

Outros dois nomes foram citados, nos minutos em que estive na sede do parlamento municipal. Um o produtor rural Erony Paniz. Outro o médico João Flávio Bissacoti. Ambos históricos integrantes da sigla, desde tempos imemoriais – leia-se Arena, PDS, PPB ou que outros nomes tenha tido o partido. O segundo deles, é um palpite claudemiriano, poderá ser vice-presidente. De quem? Do que for consensualmente escolhido para dirigir a agremiação.

Mas, e se consenso não houver? Aí, se baterá chapa. Disputarão os mais e os menos integrados ao projeto de poder, se é possível entender assim. Mas é improvável. Inclusive para garantir essa condição, o prazo para a escolha foi alargado. É tempo suficiente para muuuuita conversa. Que levará ao acordo. Ou à disputa.

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