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AÉCIO E O BOFETE. A discussão ficou mais importante que o fato. Que, afinal, é verdadeiro ou não?

Aécio: se houve ou não o fato, ficou “menos importante” para a mídia
Aécio: se houve ou não o fato, ficou “menos importante” para a mídia

Aqui você não leu nada. Não que eu duvide. Mas não tive qualquer segurança para afirmar o que fosse acerca do tal episódio. Afinal, Aécio Neves deu mesmo um bofete na namorada? Aliás, é namorada? E, se deu, em que circunstâncias o fato teria acontecido (ele havia bebido, por exemplo, ou fora provocado – embora nada pudesse justificar tal “evento”?

Enfim, muuuitas dúvidas. Mas a história rolou pela internet (na mídia tradicional, nem pensar) e merece uma interessante análise por parte de Carlos Brickmann, na seção “Circo da Notícia”, no sítio especializado Observatório da Imprensa. E por um lado que me parece bastante interessante: as patrulhas… e outros interesses que gravitam em torno da situação – além, claro, de pouca gente estar interessada exatamente no que de fato teria (ou não) ocorrido. A foto é de Elza Fiúza, da Agência Brasil. Confira você mesmo, a seguir:

Aécio, a moça, a discussão errada

Juca Kfouri, em seu blog, disse que o governador mineiro Aécio Neves deu um tapa e um empurrão na moça que estava com ele, numa festa ocorrida no Rio. Imediatamente, começou a guerra ideológica: como Aécio disputa com José Serra o direito de ser candidato do PSDB à Presidência da República, muitos colegas disseram que Serra era o responsável pela plantação da nota. Como Aécio, se for candidato, irá pela oposição, muitos colegas juram que foi a máquina petista que plantou a informação. Só não se discutiu o tema correto: a notícia divulgada por Juca Kfouri é ou não verdadeira?

Se a notícia é verdadeira, não há o que objetar: alguma fonte confiável do colunista presenciou o fato, ou soube dele, e passou a informação. Juca Kfouri fez o correto: divulgou o fato. Um cavalheiro não deve ficar agredindo damas por aí. Um candidato à Presidência não pode bater em mulher.

Se a notícia é falsa, aí sim se pode discutir se alguém enganou o colunista ou se eventualmente ele está envolvido na plantação. Mas, para isso, é preciso primeiro ter certeza de que a notícia não é verdadeira. Que algo aconteceu, aconteceu: primeiro, porque por alguns dias houve muita agitação entre twitteiros que estiveram na festa, comentando o bafafá mas sem dizer o que tinha ocorrido; segundo, porque alguém providenciou fotos do governador em cenas carinhosas com a namorada, numa bela praia de Santa Catarina, no estilo “vejam como tudo está bem”. Aécio é namorador, mas quantas vezes abriu tanto sua vida particular, permitindo fotos de…

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outros textos publicados por Carlos Brickmann na seção “Circo da Notícia”, do sítio especializado Observatório da Imprensa.

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Um Comentário

  1. E pergunto ao sr. Brickmann, quem vai descobrir se ele deu o tapa ou não?
    Tenho outras dúvidas além dessa trazida pelo jornalista do Observatório da Imprensa. Por exemplo, na última segunda, o repórter do CQC (Band) foi mostrado sendo agredido e preso no interior de SP (Assis), devido a uma lei que proíbe a “vadiagem”, recuperada da Era Vargas (1937). A polícia nem quis ao menos tentar descobrir quem era a pessoa e foi tratando o repórter, que estava disfarçado, como um “sujeito qualquer”, que, portanto, merece ser agredido. A PM faz isso por qual motivo? Orientação do governador José Serra por acaso???

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