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CENÁRIO. Vai sobrar dinheiro para o crédito em 2010. Mas, e o custo, alguém sabe?

Dinheiro não faltará em 2010. Mas um desconfiado repórter pergunta: e o custo?
Dinheiro não faltará em 2010. Mas um desconfiado repórter pergunta: e o custo?

Que a economia brasileira está em expansão e tende a bombar em 2010, até mesmo os midiatas do apocalipse (acantonados em vários espaços da mídia grandona) não conseguem mais esconder. Que a marolinha (como disse Lula) foi mesmo apenas isso, só mesmo os eternos torcedores pelo pior ainda sussurram – até porque gritar os envergonharia ainda mais.

Bueno, dito isto, tem uma coisa me preocupando. Nada que faça mudar o curso da história, claro, mas minha natureza desconfiada impõe essa questão. Afinal, os bancos garantem que sobrará dinheiro para o crédito em 2010. O que é bom. Ou nem tanto. Afinal, ninguém fala no custo disso no presente e, sobretudo, no futuro. Mas também não vou ficar aqui jogando contra. Melhor ter dinheiro cardo do que troco algum. No entanto, pessoamente, não pretendo entrar na ladainha.

Ah, sobre a sobra de crédito para o próximo ano, proporcionado pelas instituições financeiras, acompanhe reportagem publicada na versão online d’O Estado de São Paulo. O texto é assinado pelo jornalista Leandro Modé. Confira:

País deve receber até R$ 500 bi para crédito em 2010

…Depois de um ano difícil, em decorrência da crise internacional, o crédito na economia brasileira tem tudo para “bombar” em 2010. A expectativa é tamanha que há quem diga que o desempenho nessa área pode fazer o País crescer mais do que os analistas esperam hoje. Além do apetite dos bancos, que projetam, em média, expansão de 20% de suas carteiras, o potencial de empréstimos será engordado por operações realizadas recentemente no setor, sendo a principal delas a oferta pública de ações do Santander na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Juntando esses dois fatores, o crédito total pode ter reforço de até R$ 500 bilhões no ano que vem – para se ter uma ideia, em 2009, o estoque de empréstimos no País deve avançar R$ 180 bilhões.

Aproximadamente 60% dos R$ 500 bilhões decorrem do crescimento esperado para as carteiras. Como o crédito total do País deve encerrar 2009 na casa de R$ 1,4 trilhão, 20% de expansão significa cerca de R$ 280 bilhões adicionados ao sistema. As operações que elevaram o capital (e, portanto, a capacidade de crédito) de Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal resultarão em mais R$ 210 bilhões potenciais.

O pano de fundo para as expectativas positivas é formado, em primeiro lugar, pelas estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), hoje na faixa de 5%. Esse nível garante taxa de desemprego em queda e renda em alta – vale lembrar que emprego e renda são os pilares de uma concessão de crédito segura. “Já percebemos, nos últimos meses…”

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