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ECONOMIA. Inflação pára de cair em Santa Maria, mostram dados do ICVSM de outubro

Bens e serviços do grupo de comunicação: a única queda de preços em outubro
Bens e serviços do grupo de comunicação: a única queda de preços em outubro

O Laboratório de Práticas Econômicas do curso de Economia da Unifra divulgou nesta sexta-feira, o Índice do Custo de Vida de Santa Maria, com dados atualizados de outubro. De acordo com o trabalho, que tem a coordenação geral do professor José Maria Pereira, os preços apresentaram variação positiva de 0,5%  no mês passado, em relação ao período imediatamente anterior.

Ainda segundo o ICVSM (e como antecipei no meio da tarde de ontem), os 10 primeiros meses do ano apresentam, em relação ao mesmo período do ano passado, elevação de 6,09%. De outro lado, se os números forem anualizados, computados os últimos 12 meses portanto, a inflação santa-mariense alcança 7,74%.

Mais interessante (embora não seja uma informação exatamente positiva) é a constatação de que houve, no mês passado, conforme o boletim do ICVSM, uma quebra da tendência de queda que se verificava desde maio, quando a inflação mensal registrava 1,36%. Se essa tendência se manterá até o final do ano, ainda não se sabe.

ALTAS – em todo caso, há uma aparente estabilidade dos preços na cidade, com aumento, porém, em todos os grupos pesquisados pelo LPE/Economia Unifra. Excetuando-se os bens e serviços listados no grupo Comunicação (que caíram 0,10%), todos os demais apresentaram altas em outubro. Os que mais se elevaram foram os itens de de Transporte (1,93%) e Vestuário (1,27%).

Os outros seis grupos pesquisados igualmente mostraram crescimento de preços, conforme o ICVSM. A saber, em ordem decrescente: Educação (0,89%), Despesas Pessoais (0,58%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35%), Artigos de Residência (0,21%), Habitação (0,15%) e Alimentação (0,12%).

Como curiosidade, é possível saber, pelo boletim do ICVSM, também qual foi o aumento, computados os primeiros 10 meses do ano, conforme cada grupo de bens e serviços pesquisados. Aí verifica-se que em apenas um houve deflação: Artigos de Residência (-2.63%). E os itens que, em conjunto, tiveram a maior elevação, foram os do grupo Despesas Pessoais (13,13%).

SUGESTÃO ADICIONALvale a pena ler a íntegra do Boletim do ICVSM. Afora a discriminação completa desses dados, há textos de avaliação muito bem feitos pela equipe do Laboratório e do curso de Economia da Unifra, além de pelo menos dois artigos pra lá de interessantes: um trata dos efeitos da taxação do capital externo e o outro da grande depressão econômica de 1929 e que, portanto, completa 80 anos. Para conferir tudo isso, CLIQUE AQUI.

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