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UMA ANÁLISE. Um dos problemas de Dilma, talvez o principal, é seu próprio partido

Penso que um dos mais lúcidos analistas políticos do Brasil (ninguém precisa concordar, é só a opinião deste repórter) é Mauro Santayana. Que assina, não sei bem quantas vezes, mas uma ou duas por semana, a coluna “Coisas da política”, do Jornal do Brasil. Pois, nesta sexta-feira, seu tema foi Dilma Rousseff.

Ter o apoio do Presidente é muito importante. Mas não basta para Dilma, entende o analista
Ter o apoio do Presidente é muito importante. Mas não basta para Dilma, entende o analista

Aliás, mais exatamente, as dificuldades encontradas para formalizar aliança forte nacionalmente ou mesmo nas províncias. E até coloca que o principal problema da ministra-candidata é seu próprio partido, o PT. E por que isso? Bem, melhor você ler no original. A seguir, com a foto de Antonio Cruz, da Agência Brasil, confira um trecho:

É tempo de definições

Queixa-se o presidente Lula da dificuldade em acomodar as bases aliadas dos estados em torno de candidatos em comum, o que ajudaria sua candidata, Dilma Rousseff, na campanha. Ela teria, na situação ideal, um só grupo em que se apoiar e a que apoiar. Se houver dois candidatos a governador e a senador que a apoiem, a prudência lhe recomenda não dar suporte decisivo a nenhum. Isso, como é óbvio, favorecerá o candidato adversário. Mas também esse estará sujeito às mesmas dificuldades. A solução, já encontrada em situações semelhantes no passado, está em desvincular as campanhas. A campanha para a Presidência é uma; a campanha para os governos estaduais é outra, e outra ainda a campanha para o Senado.

A candidata oficial é senhora de incontestável trunfo eleitoral, que é o apoio do presidente da República. Mas não bastará esse apoio, por mais importante ele seja (e é) para deixar de subir o elevador privativo como ministra e passar a subir simbolicamente a rampa do Palácio do Planalto, como chefe de Estado. Ela terá que costurar, pessoalmente, as alianças estaduais, e isso implica ter muita paciência e tolerância para suportar choros e gemidos, patrocinar reconciliações, avalizar compromissos.

Sua principal dificuldade, embora não pareça aos leigos, está no próprio Partido dos Trabalhadores. A fidelidade do PT a Lula é sólida, mas não se pode dizer o mesmo do entusiasmo do partido em arrimar uma candidatura recomendada pelo líder…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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