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ANÁLISE. A importância relativa das pesquisas, a 11 meses da eleição presidencial

Na segunda-feira (e por causa do clima leeento de semiferiadão o assunto acabou passando batido por aqui) a Confederação Nacional da Indústria divulgou nova rodada de pesquisa feita pelo Ibope. Simplificadamente, ela mostrou dois resultados. Um foi o aumento da APROVAÇÃO do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Teve menos destaque da mídia, aliás. Talvez porque ninguém se surpreende mais com o fato.

Os dois da foto serão candidatos. A pergunta é: que tipo de influência têm as pesquisas feitas hoje?
Os dois da foto serão candidatos. A pergunta é: que tipo de influência têm as pesquisas feitas hoje?

O outro foi um leve CRESCIMENTO do índice de intenção de voto de José Serra, o principal candidato de oposição na eleição presidencial do próximo ano – com a manutenção, em espaço relativamente distante, da concorrente governista, a ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Diante dos números já conhecidos, a questão que fica é: que tipo de conclusão se pode tirar, especificamente dos números para o Palácio do Planalto? Penso, sem tirar nem por, e deixando claro que isso não significa menosprezo pela análise possível, exatamente como o jornalista Ricardo Noblat. E é dele o comentário que publico, com a foto (de arquivo) é de Roosewelt Pinheiro, da Agência Brasil. A seguir:

O valor relativo das pesquisas de intenção de voto

Os institutos de pesquisas alegam que usam amostras diferentes e métodos diferentes – e assim justificam seus resultados quando eles são muito diferentes dos outros.

A mais recente pesquisa da Sensus, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes, mostrou o governador José Serra (PSDB) em queda nas intenções de voto para presidente da República, Dilma Rousseff e Aécio Neves em crescimento e Ciro Gomes mais ou menos estancado. Foi feita há um mês.

A pesquisa divulgada hoje, e aplicada pelo Ibope sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria, mostra Serra subindo, Dilma crescendo dentro da margem de erro, Aécio mais ou menos estacionado e Ciro e Marina Silva caindo.

Dilma é a candidata com o maior índice de rejeição. Serra tem o menor.

A pesquisa Sensus antecipou o fim do mundo para Serra. A do Ibope o devolve ao céu.

Aconteceu no país alguma coisa relevante entre uma pesquisa e outra capaz de explicar resultados tão díspares? Não…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos redigidos e/ou comentados por Ricardo Noblat.

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