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DESCONFIANÇAS. Alianças para a sucessão de Lula esbarram em incompatibilidades

Michel Temer: no fundo, no fundo, Lula não gostaria de vê-lo na chapa com Dilma. Será?
Michel Temer: no fundo, no fundo, Lula não gostaria de vê-lo na chapa com Dilma. Será?

Vamos combinar o seguinte: Luiz Inácio Lula da Silva, afora sua inteligência superior e o carisma que ostenta junto a grande maioria da população, é um político esperto. Muuuito esperto. E sabe como ninguém a se utilizar da mídia para dar o recado a apoiadores, adversários ou nem tanto. Mais uma vez isso parece ter acontecido, quando disse, outro dia, que o PMDB deveria fazer uma lista tríplice, da qual Dilma Rousseff escolheria o parceiro para a chapa que vai disputar a sucessão presidencial.

Da mesma forma, ainda que sejam por enquanto meros aprendizes, se pode perceber uma tentativa de dizer ao outro sem assumir, as constantes observações publicadas na mídia, feitas pelos principais nomes do PSDB, José Serra e Aécio Neves. Que, na verdade, são bastante diferentes (sem que este sítio faça, no momento, juízo de mérito).

E assim se vai, com as desconfianças de lá e de cá, até que tudo se defina e alguém, se for o caso, tape o nariz e siga em frente, na disputa pelo lugar de Lula. Nesse sentido, é bastante interessante o artigo de Rudolfo Lago, publicado no sítio Congresso em Foco. Vale a pena conferir. A foto é de Elton Bonfim, da Agência Câmara de Notícias. A seguir:

Incompatibilidades de gênios

…O noticiário dos últimos dias aponta um caminho para as eleições presidenciais que será, no mínimo, divertido e curioso de se acompanhar. Pelo que se viu, vai ganhar a eleição aquele que conseguir administrar melhor seu casamento. Hoje (terça), PSDB e DEM farão uma festa de confraternização na qual celebrarão as suas bodas. Se exagerarem na bebida, periga virar uma peça de Nelson Rodrigues: um jurando amores à cunhada, o outro passando uma cantada inoportuna na vizinha. Pelo menos, nesta altura do campeonato, os dois ainda podem arriscar uma festinha juntos. Porque, por agora, não se aconselha convidar para a mesma mesa o presidente Lula a e o presidente do PMDB, principal parceiro de Dilma em 2010, e da Câmara, Michel Temer.

Comecemos pela briga mais feia. A frase de Lula sobre o PMDB, sugerindo que o aliado que ele mesmo escolheu para sua candidata, Dilma Rousseff, não tem o direito de impor quem será o vice, foi um ato falho que revela o verdadeiro sentimento que Lula sempre teve com relação aos peemedebistas. Lula sempre morreu de medo de ficar refém do PMDB. Se ele ainda acha que o Congresso tem 300 picaretas, pode ter certeza de que ele inclui boa parte deles no partido que pertenceu a Ulysses Guimarães.  Esse medo da tutela peemedebista está, inclusive, na raiz da criação do mensalão. Vamos à história.

Logo depois das eleições de 2002, ainda na montagem do novo governo, o então futuro ministro da Casa Civil, José Dirceu, pregava que Lula deveria formar um governo de coalizão com o PMDB. Os demais partidos, acreditava ele, adeririam por gravidade. Parceiro formal do PMDB, pensava Dirceu, Lula teria a tranquilidade necessária para governar. A aliança chegou a…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outros artigos e reportagens publicados pelo sítio Congresso em Foco.

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