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FATO CONSUMADO. Em uma porção de províncias, Dilma terá que se ver com dois palanques eleitorais

Como estar em dois palanques eleitorais? Aparentemente, ela terá que encontrar a resposta
Como estar em dois palanques eleitorais? Aparentemente, ela terá que encontrar a resposta

Não que seja exatamente uma novidade. José Serra, do PSDB, conviveu com isso em 2002. Na ocasião, mesmo com uma peemedebista, Rita Camata (aliás, hoje no PSDB), na chapa, viu lulistas surgirem em vários Estados do País. Agora, oito anos depois, é certo que ocorrerá o mesmo com Dilma Roussef. Ainda que tenha um vice do PMDB, o apoio não será unânime. Aliás, muito por causa do próprio PT, que não abre mão de disputar os governos de alguns estados.

Resumo da ópera: a candidata terá que dar um jeito de agradar gregos e troianos em certas provínncias nas quais terá dois palanques eleitorais que se digladiam regionalmente.

Quem trata disso, inclusive com exemplos práticos, é o jornalista Sérgio Pardellas, que assina reportagem a respeito publicada na edição da revista IstoÉ que já está nas bancas. A foto é de José Cruz, da Agência Brasil. Acompanhe:

Briga no palanque

PT sai dividido das eleições internas e Dilma corre o risco de ter que apoiar dois candidatos em pelo menos cinco Estados

A eleição nos diretórios estaduais do PT escancarou o racha no partido e mostrou que a repetição da aliança com o PMDB nos Estados está cada vez mais complicada. Em conversa com auxiliares nos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que, em pelo menos cinco Estados importantes, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência, terá que subir em dois palanques. São eles: Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Pará. Em São Paulo, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) confirmou à ISTOÉ que lutará para viabilizar sua candidatura ao governo do Estado. Apesar do desejo de Lula de lançar o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) como candidato de consenso, Suplicy é o sexto petista a apresentar seu nome ao Palácio dos Bandeirantes. Além dele, postulam a vaga o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, a ex-prefeita Marta Suplicy, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, o deputado Arlindo Chinaglia e o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Acredito que conseguirei as assinaturas para oficializar meu nome”, disse Suplicy.

A situação mais difícil para o PT é a de Minas Gerais. De um lado da trincheira, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, e do outro, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, ambos pré-candidatos ao governo de Minas no ano que vem. Diante dos recursos pedindo a impugnação do pleito – vencido por Reginaldo Lopes, ligado a Pimentel -, a apuração de cerca de 15 mil votos foi interrompida. O clima é belicoso e não há dúvida de que deixará sequelas para 2010. Na quarta-feira 9, Patrus, que apoiou Gleber Naime, mandou uma carta à direção do partido pedindo intervenção nacional no processo eleitoral no Estado. “Herdaremos dessa eleição um partido dividido, sangrando e exposto ao escárnio público”, disse à ISTOÉ o ex-deputado estadual Rogério Corrêa, aliado de Patrus. Mesmo que Reginaldo seja declarado vencedor, Patrus não abrirá mão de disputar com Pimentel as prévias para decidir quem será o candidato do PT ao governo.

No Rio, embora o PT pró-Sérgio Cabral, representado pelo deputado Luiz Sérgio, tenha vencido a disputa contra Lourival Casula, candidato do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, a eleição também foi acirrada e rachou o partido. Lindberg garante que…”

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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens e artigos publicadas na edição mais recente da revista IstoÉ.

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