NÃO CUSTA LEMBRAR. Saiba como foi a votação da “taxa da luz”, em 28 de dezembro de 2006

Confira a seguir trecho de nota que publiquei na meio da tarde de 28 de dezembro de 2006, uma quinta-feira:

“Goleada. Câmara rejeita proposta da Prefeitura que criava a Taxa de Iluminação Pública

Foram apenas quatro votos favoráveis, contra 13 contrários. Assim acabou a votação, não faz muito, na Câmara de Vereadores, do projeto do Executivo que criava a Contribuição para a Iluminação Pública. A sessão ainda está em meio. Mais tarde, acontece a eleição para a nova Mesa Diretora do Legislativo santa-mariense.
Como curiosidade, do quarteto de votantes pró-CIP constou o petebista Ovídio Mayer. Os outros três foram de petistas. Que, uma novidade, foi desfalcado de Luiz Carlos Fort, que votou contra seu partido. Já a vereadora Magali Adriano, do PMDB, se ausentou na hora de votação e não participou…”

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EM TEMPO: Conforme a citação literal da ATA daquela sessão, o “…projeto de lei complementar nº 6834 que “Institui, no município de Santa Maria, a contribuição para custeio da iluminação pública, prevista no artigo 149 da constituição federal” (após ser discutido pelos vereadores Tubias Calil, Vilmar Galvão, João Carlos Maciel, Isaías Romero, Ovidio Mayer, Loreni Maciel, Cláudio Rosa, Paulo Denardin e Júlio Brenner, o mesmo foi colocado em votação nominal sendo rejeitado por 9 a 4, 9 votos contrários e 4 votos favoráveis; votaram contrariamente ao projeto os vereadores Anita Costa Beber, Cláudio Rosa, Isaías Romero, João Carlos Maciel, Paulo Denardin, Júlio Brenner, Luiz Carlos Fort, Sérgio Cechin e Tubias Calil; votaram favoravelmente ao projeto os vereadores Loreni Maciel, Misiara Oliveira, Ovidio Mayer e Vilmar Galvão)...”

PASSADOS EXATAMENTE TRÊS ANOS da publicação da nota acima, e a um dia da votação do mesmo projeto, então levado à Câmara pelo prefeito Valdeci Oliveira e agora apresentado por Cezar Schirmer, não há como não deixar de achar engraçado (ou trágico, para quem gosta dos bons costumes políticos) ver como uns e outros vão mudar de posição. Explicação política racional inexiste. Só desculpas. E ponto.