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RECORDAR É VIVER. Sobre iluminação pública, o que uns e outros diziam em agosto de 2007, na Câmara

Não faz tanto tempo assim, cá entre nós. Mas dá bem a medida da dificuldade que terá o prefeito Cezar Schirmer (exceto se agir “manu militari”) no processo de convencimento de seus edis (ou ex, agora no governo), para manter a idéia de apresentar o projeto que cria a Contribuição para a Iluminação Pública.

O texto a seguir foi extraído do noticiário produzido pela assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores, no dia 14 de agosto de 2007. Portanto, há dois anos e poucos meses. Confira o que disseram, acerca de iluminação pública, três (desculpa o trocadilho infame) luminares do governo, no Legislativo e no secretariado. Confira:

Maciel: em vez da CIP, enxugamento da máquina. Isso em 2007. E agora?
Maciel: em vez da CIP, enxugamento da máquina. Isso em 2007. E agora?

João Carlos Maciel (em comunicação de liderança do PMDB)- … Ainda, em seu discurso, o vereador afirmou que o prefeito veio à Câmara pedir apoio dos vereadores à taxa de iluminação pública. De acordo com o vereador, a prefeitura deve enxugar a máquina pública para pagar as dívidas e não criar mais taxas. João Carlos Maciel disse que quando era vereador o prefeito Valdeci foi contra a taxa de iluminação pública, mas, agora como administrador público, mudou de posição.  Finalizou afirmando que o povo de Santa Maria está abandonado…

Claudio Rosa (em comunicação de liderança de oposição) – …disse que não há planejamento na prefeitura já que esta não consegue pagar as contas como, por exemplo, a de energia elétrica. Afirmou que a prefeitura não pode perseguir os trabalhadores já que não cria condições dignas de emprego. Disse que alguns secretários municipais falam bobagem ao dizer que vão “limpar” as ruas da cidade. “As pessoas não são lixos para serem limpas das ruas”, observou.  Criticou a falta de investimento em setores básicos da cidade.  Cláudio Rosa disse que foi acionado no Ministério Público pelo prefeito Valdeci por ser defensor dos trabalhadores.  O vereador afirmou que é possível fazer política com ética e moral. “O PT de Santa Maria mentiu para os trabalhadores”, observou…

Jorge Pozzobom (PSDB) –  disse que é com tristeza que viu o nome de Santa Maria em todo o Estado sendo envergonhado pelo calote da administração municipal, que ocasionou o corte da energia elétrica. Observando o aspecto jurídico, o vereador disse que a luz é um serviço essencial e por isso a AES Sul não poderia interromper o fornecimento de energia. “Esta é uma questão jurídica incontestável”, comentou.  Fazendo interpretação política, o vereador disse que é preciso analisar os possíveis motivos que levaram ao corte no abastecimento. “Houve esquemão muito grande pra tentar sensibilizar cada um de nós vereadores e tentar aprovar o imposto”, afirmou.  Pozzobom ressaltou que a sociedade é contra a contribuição e os vereadores, como representantes do povo, não podem aprovar a CIP.  Disse que há algo por trás na interrupção do fornecimento de energia em Santa Maria.

Destacou que o Executivo não vai ter respaldo do Legislativo para aprovação da CIP (contribuição de iluminação pública)…”

PARA LER A ÍNTEGRA DO NOTICIÁRIO DAQUELA SESSÃO DA CÂMARA, CLIQUEAQUI

 

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7 Comentários

  1. bem estou salvando na integra estes discursos só para cobrar depois, eles devem ter vergonha do que fizeram, vergonha?????? será que vão ter ao menos palavra e honrrar o que foi dito nestes discursos PARABÉNS ex-prefeito valdeci você governou a cidade com competência, coragem e honestidade, o resto bem é só o resto.

  2. Mas o Maciel se tranformou, quem ouve o programa dele se impresiona é só paz e amor e ainda por cima tem todo aquele problema com o ministério público…..O Claudio Rosa não entendeu o recado das urnas pelo jeito precisa levar mais uma lição porque está se achando!O Jorge Pozzobom bom esse é daqueles que eu cito como exemplo para dizer que o povo tem sua culpa em muita coisa que acontesse na vida política desse país!

  3. As palavras de Claudio Rosa, João Carlos Maciel e Jorge Pozzobom, será que seram mantidas como foi em tempos anteriores, que gritavam por todos os cantos que era um absurdo mais essa cobrança para o contribuinte pagar. é viver para ver qual a posição ou desculpas que darão agora!

  4. Ora,ora, Claudemir, a política, como bem dizem, é dinâmica.Convicções? O que significa isso para o político? A única convicção presente do “ser” político é o seu próprio bem, sua carreira, seus achegos e todo o interesse que cerca isso.O bem comum é, na maioria das vezes, varrido para longe da sala.Com raríssimas e, põe raríssimas nisso, exceções. Um abraço.

  5. Pessoalmente concordo com a cobrança da taxa de iluminação, mesmo a mesma não tendo sido aprovada durante o Governo Passado, continuo a favor, mas os vereadores, ah esses eu os quero ouvir e como!!!!
    Uma melhor iluminação pública com certeza irá melhorar a segurança das pessoas que andam pela cidade, apesar da falta do aparato humano que a Governadora não fornece através da Brigada Militar, que seria da sua competência.
    Claudemir, com certeza vamos assistir “belos e hilários” debates.
    Um abraço!

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