EconomiaEconomia Solidária

ECONOMIA SOLIDÁRIA. Muitos quilombolas gaúchos ainda sem titulação, o que trava seu desenvolvimento

O material a seguir foi produzido pela assessoria de imprensa do 1° Fórum Social Mundial e da 1ª Feira Mundial da Economia Solidária. Texto e foto são da jornalista Daiani Ferrari. Confira:

Comunidades quilombolas: titulação é necessária para desenvolvimento

Pelo menos 130 quilombolas no Estado já foram identificados, mas ainda não têm titulação

Na manhã deste domingo, dentro da programação do 1º Fórum Social e 1ª Feira Mundial de Economia Solidária, foi realizado o seminário “Movimento quilombola e etnodesenvolvimento”, que tratou temas sobre uma perspectiva étnica do povo quilombola, um desenvolvimento a partir das práticas da economia solidária, educação pelo trabalho, controle social e autogestão. Tratou, ainda, sobre o sistema financeiro das comunidades, a partir da produção, acesso ao crédito, comercialização e banco comunitário como instrumentos de avanço, além da regularização fundiária dos territórios quilombolas no Brasil. Sobre isso, foi feita uma análise da situação atual e definidas as perspectivas.

Atualmente, no Rio Grande do Sul são mais de 70 quilombos titulados e cerca de 130 comunidades já identificadas, esperando o reconhecimento. Conforme o coordenador da Fundação das Associações das Comunidades Quilombolas/RS (FACQ), Roberto Potacio Rosa, a titulação das comunidades é um sinal de avanço. “Os quilombos que não têm titulação já recebem benefícios, mas são políticas incipientes e paliativas, que não vem a sanar as necessidades mais urgentes do nosso povo”, salientou. Mais de 200 pessoas estiveram presentes na atividade, que debateu os avanços das comunidades e sua realidade, além de propostas reais de inserção social, educação, desenvolvimento e políticas públicas que garantam as melhorias.

O seminário contou com realização da FACQ/RS, Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas, e apoio da Comissão Pastoral da Terra, Sintrajufe, CUT, Senaes/Ministério do Trabalho e Emprego, INCRA/RS e Frente Parlamentar Quilombola.”

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo