NÃO CUSTA LEMBRAR. O salário dos parlamentares e a relação custo-benefício

Confira a seguir trecho de nota que publiquei no início da madrugada de 7 de janeiro de 2007, um sábado:

“Polêmica. Problema não é exatamente o salário dos parlamentares. Mas o seu entorno

Lembro de já ter falado e escrito que não sou favorável à redução do número de vereadores em Santa Maria. Ou, por outra, poderiam não ser 21, como era, mas serem apenas 14 não significaria melhorar a qualidade do nosso Parlamento municipal.
Também recordo ter falado e escrito que o problema, no caso dos edis santa-marienses, não é exatamente o salário. Este pode ser muito (a maioria dos que conheço pensa assim) ou pouco (o que, definitivamente, também não é o caso). Mas, e isso é muito mais importante, acredito, a questão toda é a relação custo-benefício. Que, o que é lamentável, normalmente pende mais para o primeiro do que para a segunda.
Guardadas as devidas proporções, talvez fosse o caso de estender o raciocínio para o Parlamento nacional. Mais exatamente para a Câmara dos Deputados. Se bem que, lá, os níveis de exagero se configuram muito acima da racionalidade. E, aí, a questão é outra: não o salário, mas o entorno. Ou,vá lá, o acréscimo…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

PASSADOS EXATAMENTE TRÊS ANOS da publicação da nota acima, não encontro qualquer motivo para mudar de idéia. Continuo pensando exatamente da mesma maneira. Posso, para dar um exemplo, achar que o valor das diárias dos vereadores de Santa Maria é nominalmente elevado – mas isso só será “caro” se o uso delas for indiscriminado e não trouxer qualquer ganho para a comuna. Apenas isso.