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Confiança do consumidor. Índice sobe ou baixa. Depende de como você analisar as estatísticas

Os números têm essa peculiaridade. Depende do jeito que você os avalia. E as estatísticas, então, que lidam com muitas variáveis, podem permitir as mais diversas interpretações. Veja-se, para exemplificar, uma pesquisa tradicional, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas.

 

O índice de confiança do consumidor (o que, neste momento, pode servir como parâmetro para medir uma reação da sociedade diante da crise ianque) tanto pode ter se ampliado ou reduzido. Depende do como você o ver, e da época que for tomada como a matriz.

 

Entendeu? Não? Então confira a reportagem de Alessandra Saraiva, na versão online d’O Estado de São Paulo. O título posto pelo editor do Estadão está correto. Mas não é o único, como você mesmo poderá perceber. Acompanhe:

 

“Confiança do consumidor na economia sobe 3% em janeiro

Apesar da evolução favorável, índice ainda situa-se num patamar baixo em termos históricos, informa FGV

 

O consumidor brasileiro mostrou-se mais confiante no primeiro mês do ano. É o que revelou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de janeiro, que subiu 3% na comparação com mês passado, após registrar alta de 0,5% em dezembro ante novembro, segundo informou há pouco a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ainda segundo a fundação, nos três anos anteriores, o índice havia subido em média 1,6% nesta mesma época do ano.

O índice passou de 97,4 pontos em dezembro para 100,3 pontos em janeiro, em uma escala que vai de 0 a 200.Na comparação com o primeiro mês de 2008, O ICC caiu 14,4%. Em dezembro, o ICC apresentou queda de 19% no mesmo tipo de comparação.

Na avaliação da fundação, apesar da evolução favorável do ICC em janeiro, “o índice ainda situa-se num patamar baixo em termos históricos”. Em comunicado, a FGV informou que, no bimestre dezembro-janeiro, o ICC acumulou uma variação de 3,5%, taxa inferior à variação média de 4,2% apurada para o mesmo período nos três anos anteriores. Porém, no bimestre anterior (outubro-novembro de 2008), o índice havia se reduzido em 14%, em comparação com uma média de crescimento de 4,6% registrada nos três anos anteriores, em igual período…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira a íntegra da reportagem “Confiança do consumidor na economia sobe 3% em janeiro”, de Alessandra Saraiva, na versão online d’O Estado de São Paulo.

 

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