CULTURA. Santa Maria Vídeo e Cinema define homenageados. Jair Alan é o nome da boca do monte
Como ANTECIPEI ainda na tarde desta sexta-feira, Jair Alan Siqueira, jornalista atuante na UFSM, e com grande experiência no mercado – e que há trocentos anos exercita, e bem, a crítica de cinema, foi escolhido como homenageado local da nona edição do festival “Santa Maria Vídeo e Cinema” – que acontece entre o final de agosto e o início de setembro.
Mas esta não é a única definição já conhecida do evento, que tem como homenageado nacional o cineasta Rosemberg Cariry. Para saber mais, acompanhe material distribuído pela assessoria de imprensa do evento. O texto é de Fabiane Machado, com foto do arquivo pessoal de Jair. A seguir:
“Homenageado Local do 9º Santa Maria Vídeo e Cinema: Jair Alan Siqueira
O 9º Santa Maria Vídeo e Cinema será realizado de 30 de agosto a 04 de setembro de 2010. A Ong SMVC já está organizando a próxima edição e definiu os nomes do Homenageado Nacional e do Homenageado Local. Em nível nacional, o homenageado será Rosemberg Cariry, pseudônimo de Antonio Rosemberg de Moura, cuja produção cinematográfica conta com diferentes trabalhos e projetos, sempre voltados pela vontade de dar palavra às minorias, através da reconstituição da história e das raízes da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Cariry é o presidente do Congresso Brasileiro de Cinema.
O Homenageado Local é o crítico de cinema, Jair Alan, cuja trajetória pessoal e profissional está ligada ao cinema e ao amor ao teatro e a sétima arte. Jair Alan Côrtes Siqueira conta que é um apaixonado pelo cinema desde os cinco anos de idade, quando assistiu ao primeiro filme da sua vida, no Cine Corbacho, em Uruguaiana, um bang-bang com Bill Hickock. Em 1973, foi responsável pelo Teatro da União Santa-mariense de Estudantes, onde montou a peça: “Metamorfose” de Ley de Almeida. Aos 21 anos de idade, participou do curta-metragem em Super-8, “O Herói”, que teve algumas cenas utilizadas pelo Coordenador do SMVC, Luiz Alberto Cassol, no vídeo “Super 70”.
Em 1974, entrou no curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Santa Maria e participou da criação do Grupo de Teatro Artefatos. Depois foi para o Grupo Presença e, em 1976, esteve no Teatro Universitário Independente com Clênio Faccin. Como ator, foi convidado para fazer comerciais, tendo atuado em mais de 40 comerciais para a televisão e mídia impressa no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Sua relação com o rádio e o cinema iniciou em 1978, quando, como bolsista da Rádio Universidade, manteve dois espaços de cinema no programa Edição Nossa Especial de Norton Cezar Dalfolo. Aos sábados, apresentava o programa “Jair Alan e o Cinema”. Em 1978, foi contratado pelo jornal O Expresso, com forte atuação na construção de comentários sobre cinema. Também contribuiu com análise e crítica de cinema em todos os veículos de comunicação que atuou: A Razão; Folha da Tarde; Bacará; Fundação Rádio Rural e O Jornal, de Concórdia/SC; Diário Catarinense, de Florianópolis/SC; Rádio Imembuí; Jornal da Sedufsm; Rádio Universidade e TV Campus da UFSM.
Desde 1993, é jornalista da UFSM e, na Rádio Universidade, mantém, há 15 anos, o programa Cine Música (aos sábados das 9 às 11h) e diariamente comenta cinema no programa Fazendo Arte
Também é um incentivador do cineclubismo, inclusive, no início dos anos 80, fez parte do grupo que criou o Cineclube Lanterninha Aurélio, em Santa Maria. Em 2000, concluiu, pela UFRJ, o Mestrado em Comunicação e Cultura com o tema “A influência da critica no espectador de cinema”. No mesmo ano, participou do Curso de Especialização em Cinema Digital/UFSM. Foi produtor executivo do curta, “Centopéia”, de Cristina Trevisan, Tiago Gonçalvez e Gabriel Isaia Durante, e ator no curta “1969”, de Maurício Canterle e Manolo Zanella. “Centopéia” ganhou o prêmio de melhor vídeo universitário no Festival de Gramado. Já “1969” teve seis prêmios no Santa Maria Vídeo e Cinema.”
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Meu caro Claudemir: a homenagem que recebo sinto como um reconhecimento à nossa geração que entrou no jornalismo com muitos ideais. Somos parte de uma geração que costumava se reunir em algum bar ou na casa de alguém para discutir temas e trocar idéias na ânsia de se aprimorar como ser humano. Sabes que sou um defensor da tua coluna e acho que deveríamos ter mais pessoas no jornalismo opinitavo, assumindo suas posições mesmo com o risco do equívoco. Obrigado pela referência e grande abraço do teu fã, o jairzinho ALAN