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LUNETA ELETRÔNICA. O interino da interina, na Educação. Ah, e quando é o Dia do Abraço. Mas tem choro, também

* A Procuradora Jurídica e Secretária Interina de Educação está em férias. Seria no dia 28, mas foi antecipada. Ah, ela retorna em 12 de abril.

* E quem será o substituto? O interino da interina? O professor boa praça Lívio Jornada ocupa o cargo por essas três semanas. Mas, consta, a interina (digamos) titular, mesmo em férias, monitorará a secretaria.

* Enfim, saudemos: a Câmara de Vereadores aprovou, na terça-feira, o projeto do líder do governo, o peemedebista Cláudio Rosa. E, assim, 12 de outubro passa a ser o Dia Municipal do Abraço.

* Isso, claro, se o prefeito não vetar. É improvável, mas nunca se sabe. Se, porém, isso acontecer, a tendência é babaus abraço.

* Sim, porque após obter a unanimidade (decisão também na terça-feira) no veto ao projeto do mesmo Cláudio Rosa, que propunha a volta da esbórnia sonora via propaganda no centro da cidade, não há dúvida que o prefeito também conseguiria vitória – se decidisse “contra” o abraço.

* Atenção, você nããão leu errado. O veto ao projeto do peemedebista foi aprovado por u-na-ni-mi-da-de. Quer dizer, Cláudio Rosa também votou com o prefeito. E contra o seu próprio projeto. Que coisa!

* Outra da Câmara: a Coordenadoria Regional de Saúde quer a intermediação dos edis junto à prefeitura, para a descentralização aos municípios da instrução de medicamentos especiais e excepcionais.

* Para defender essa idéia, o delegado Celso Celeprin foi recebido pelo presidente do Legislativo, Paulo Denardin, na presença do vice-presidente da Comissão de Saúde, Manoel Badke.

* Aliás, Badke afirmou, segundo a assessoria da Câmara, que a idéia descentralização é ótima “desde que aconteça a responsabilização de todos os entes federados – União, Estado, Município – a fim de evitar o acúmulo de responsabilidade para o município”.

* Ainda sobre o relato da sessão da Câmara, feito pela assessoria de imprensa, tem algo que a Luneta não entendeu. Quem sabe o leitor ajuda.

* Marion Mortari, do PP, citou matéria publicada por jornal local (qual, não se diz) em que um governista dizia que entre 60% e 70% de seus pleitos eram atendidos pelo Executivo.

* Em contrapartida, ele, Marion, que também é da base do governo e fez campanha para a eleição do prefeito, “não tem atendidos nem 5%”.

* A ser verdadeira – e não há por que duvidar da palavra do edil – qual seria a razão do não atendimento? Hein? Ninguém, nem Marion Mortari, desconfia? Poois é.

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Um Comentário

  1. Genteeee, o que é isso? É complô contra o complô da Secretária de educação “interina”? Parece que tá tudo dominado! A coitadinha não merece tanta pedrada já que é tão querida por todos, “se dá com todo mundo”, não tem ninguém que não goste dela, nunca brigou com ninguém, não ofendeu também, muito menos fez traição. Ah, não tem nehum inimigo como elka mesma diz! Ela é tão franca e fiel que só fala da pessoa na frente dela e pra ela, nunca nas costas. Não façam isso, é injustiça!!!

  2. Projeto pedagógico José? Não, a secretária a muito tempo não realiza nenhum curso de capacitação ou pós-graduação na área da educação. Ela se diz doutora, mas o é em função do bacharelado na área do direito. Doutorado em educação requer estudo, pesquisa, conhecimento e visão em gestão e políticas educacionais. Isso, tenha a certeza somente quem tem bala na agulha para dar conta, principalmente do pedagógico. Agora, para discursar não é preciso nem formação inicial.

  3. Pois é José, barbaridade tchê essa tal de Anny Desconzi! É pra lá de autoritária. Mas será que dá para mandar e desmandar por e-mail? Por telefone sei que ela faz muito isso, via conexão procuradoria e Secretaria de Educação. Mas a modernidade está aí né. Talvez precisemos fazer um “cursinho” aligeirado de gestão educacional via telefone ou e-mail.
    AGORA SEM BRINCADEIRA: É verdade tudo o que se tem pensado e dito a respeito da educação. O Sr. Cesar Schirmer fez a maior burrada da vida dele – virou as costas para seu amigo e companheiro de campanha o Prof. Aguirre. Esse sim era a expressão de investimento à qualidade educacional; não fez mais porque não teve apoio e viveu dias muito conturbados movidos por complôs de secretários, fofocas de pessoas bem próximas que se diziam amigas e que agora estão no lugar dele! Traição, pura traição! Traição à categoria, traição ao amigo prof. Pedro, traição aos encaminhamentos feitos durante 2009 e que dizem não saber ou equivocados…
    A Sra. Secretária está precisando de remédio para a memória! Tenho a receita pronta para ela comprar na farmácia: 2 doses diárias de vergonhol, 1 vidro por semana de semancol, 1 tubo de soberbol, 5 caixas de mentirol, 2 colheiradas de estudiol, e por fim faz diariamente após o terrorismo com seus súditos um afomentol na consciência.

  4. Barbaridade!Administrar a Secretaria de EDUCAÇÃO por email e telefone é complicado!Pelo jeito se foi o projeto pedagógico só restou a burocracia mesmo!

  5. Que coisa mais estranha essas férias da secretária, em plena negociação do dissídio da categoria. Se bem que desconfio que estamos entrando na era do secretário virtual.

  6. Interino da interina? Já pensaram se isso vira moda? Para mim isso mais parece operação tapa buraco, mas temos que tomar cuidado na primeira chuvarada abre o buraco de novo. Hahahahahahaha Interino? Interina? E a educação pagando o preço da saída do Aguirre!

  7. Realmente Ildo, agora você tocou num ponto chave: a administração municipal está penalizando a comunidade santamariense por tendências políticas. Tendências essas que se formaram, é claro, pela dita aliança que foi feita em 2009 para vecerem a eleição. Político que se preze e que tenha coerência com seus discursos, para além da demagogia, precisa ser comprometido, coerente, visionário mas com pés no chão.
    O prefeito Schirmer precisa perceber, logo logo, antes que seja tarde para ele e para a cidade, que um líder não pode ficar somente no âmbito da constatação, politicagem e planejamento. As ações devem ser cada vez mais concretas e a população, seus eleitores ou não, está atenta.

  8. Quanto ao Marion Mortari , é muito decpicionante saber que não atendem as reivindicações dele pois esse vereador foi sub prefeito por 2 vezes e nunca trazia um pedido que não fosse sério, é um político que prima por atender bem sua comunidade, quando o governo que ele ajudou eleger não o ajuda por questões mesquinhas está na verdade penalizando a comunidade!

  9. @Rúbia
    Rúbia, qualidade não se faz somente com a gestão de pessoal como diz a Secretária Interina. É preciso apostar na articulação e implementação de ações pedagógicas que auxilem as escolas municipais a consolidar as suas propostas pedagógicas. Mas, convenhamos, como implementar qualquer coisa se nossas escolas não tem, quase ao final de março, ainda todo o quadro de pessoal completo (professores, estagiários, merendeiras, agentes, auxiliares…)?
    Concordo contigo quando questiona as prioridades nessa hora tão difícil: férias? interinidade? Será que o prefeito sabe o que significa qualidade mesmo? Pagar professores e escolas com prêmios anuais idiotas não resolve Sr. prefeito! Isso é ilusão de ótica e de quem quer apenas se projetar para as próximas eleições.
    É preciso, sim, que a qualidade aconteça na base, desde a formação de uma equipe de secretaria, a qual diga-se de passagem o prefeito acabou por destruir quando não apoiou o prof. Aguirre e sua equipe junto as muitas ações que estavam pleiteando e que, nós, nas escolas, estávamos apostando que poderiam dar certo. O chefe do executivo deu um tiro no pé e ainda continua com a ferida exposta. Uma secretaria do tamanho e projeção secretaria de educação merece mais atenção e responsabilidade quanto ao planejamento, quanto aos profissionais que lá estão, quanto aos encaminhamentos das verbas que são públicas e no montante de 25% do total do município.
    Discurso como o prefeito fez na posse dos novos diretores em dezembro de 2009 não é para qualquer um. Mas ficam aqui algumas perguntinhas para quem quiser responder: Como ele vai fazer para dar todos aqueles presentinhos que prometeu? De qual qualidade mesmo ele estava falando? Como melhorar os indicadores de ensino nas escolas se nem a merenda de qualidade nossos alunos carentes tem?
    PS.: Um recadinho ao Sr. Secretário Adjunto Interino: procure não enrolar; tome decisões – é para isso que estás na Secretaria e ganhando FG.

  10. É isso então, a educação em Santa Maria a partir de agora passará a ser articulada de “maneira interina”? É essa a qualidade a que o Prefeito Schirmer se refere? Deve ser, bemmmm, se é assim, não nos preocupemos, continuemos a fazer qualquer coisa: falta de quem faz merenda, falta de professores, falta de estagiários na educação infantil, falta de agentes administrativos, e assim por diante. Afinal, se a própria Sra. Secretária não está preocupada com isso e entrou de “férias” nesse momento tão complicado, o que nós meros piões desse tabuleiro de politicagem podemos fazer.

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