É FATO. Reforma administrativa de Schirmer fechou um ano e, gostem ou não, já foi para as cucuias
É verdade que o pessoal fica brabo – e até pensa em “matar” jornalistas, como você leu na Luneta Eletrônica, logo abaixo. Mas, fazer o que com os fatos? Ignorá-los? Aprovada há um ano, na Câmara de Vereadores, depois de gestada por três meses na Prefeitura, o fato é que a reforma administrativa proposta então e devidamente chancelada pelo Legislativo, foi para as cucuias.
Na verdade, apenas a questão dos CCs, aparentemente, continua intocada. Mas a redução do número de secretarias, para ficar num exemplo, virou quimera. Mas, enfim, o que leva o repórter a ser tão enfático (mais até do que foi em nota publicada no jornal A Razão, no final de semana)? Alinho, a seguir, algumas informações, e você depois forma sua opinião:
1) O governo alegava, há um ano, ao ENTREGAR o projeto aos vereadores, que “o objetivo principal da proposta, além da redução de gastos é a modernização da estrutura administrativa,através da redução de CCs e de secretarias, fusão e aglutinação de pastas e racionalização de atividades afins, entre outras medidas.”
2) Antes mesmo, ao mostrar a proposta aos edis aliados e ao secretariado, o prefeito Cezar Schirmer ANUNCIAVA que “a principal alteração, em relação ao que existe hoje, é a redução de secretarias. Atualmente são 22 e, segundo a nova proposta, deverão ficar em 11. O critério que definiu esta alteração, explica o prefeito, é a afinidade de atividades. A Reforma Administrativa também modifica a estrutura dos cargos, como é o caso das diretorias, que são substituídas por superintendências.”
3) É verdade que a nova estrutura era composta de 11 secretarias. Mas o primeiro escalão já nascia maior. Afinal, não são consideradas secretarias três organizações: Gabinete, Procuradoria Geral e Escritório da Cidade (este, uma autarquia). E todos são de livre nomeação do prefeito e com status de secretário. E também, de inhapa, eram criadas três secretarias extraordinárias. Duvida? Confira a NOMINATA no sítio da prefeitura.
Portanto, noves fora os CCs e FGs (aparentemente intocados) o principal argumento para a reforma então implantada já nascia assim-assim. Só que dizer isso, ou ainda mais, escrever, era crime “lesa-majestade”. Bem, talvez ainda seja, mas é fundamental não esquecer que o fato existe. Gostemos dele ou não.
Ah, e agora, por que a reforma foi para as cucuias? Para não cansar o leitor, fiz duas notas a respeito. A segunda você lerá em alguns minutinhos.
OPINIÃO CLAUDEMIRIANA: para que não digam que fiquei em cima do muro. Não sou contra qualquer reforma administrativa. Afinal, o prefeito tem o direito de escolher o método e a forma de gerir a cidade. O que não se pode é vender ilusão. Nem ficar dizendo que é para sempre ou permanente. Desde tempos remotos, o que decide é a política. E tem mais, mas isso fica para a próxima nota.
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É que dinheiro demais faz mal aos prefeitos, tira-lhes a criatividade segundo Shirmer em seu discurso de posse.
Serviu sim,para aumentar o salários dos secretários e criar os sbs secretários com um bom salário também, embora esses subs nada façam no governo.
Mais e melhor, quer dizer mais dinheiro para os nossos.