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CÂMARA. Votação de moções contra Bibo Nunes gera tumulto em sessão plenária. Confira VÍDEO!

Xingamentos e empurrões foram registrados em Plenário. Votação foi adiada

Tubias Calil e Roberta Pereira Leitão formaram dobradinha ferrenha para barrar votação das moções (Foto Isadora Pilar/Câmara)

Por Maiquel Rosauro

As galerias do Plenário da Câmara de Vereadores ficaram lotadas, nesta terça-feira (25), para acompanhar a votação de duas moções contrárias ao deputado federal Bibo Nunes (PL), o qual disse que os estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) mereciam morrer queimados (AQUI). Porém, o que era para ser um processo quase que protocolar se transformou em tumulto e as votações foram adiadas.

O presidente do Parlamento, Valdir Oliveira (PT), havia protocolado uma moção de protesto às declarações de Bibo, enquanto o vereador Werner Rempel (PCdoB) apresentou uma moção de repúdio ao deputado. Dezenas de universitários compareceram para acompanhar a sessão.

No início da sessão, a vereadora Roberta Pereira Leitão (PP) solicitou que fossem retiradas propagandas político-partidárias da Casa, uma vez que há uma resolução legislativa que veda tal prática durante o período eleitoral. Valdir respondeu que tal ação já havia sido tomada.

Na sequência, o vereador Tubias Calil (MDB) disse que a moção de Valdir era política e partidária. O parlamentar ouviu vaias das galerias e respondeu que o ato era motivo de orgulho para ele, o que acabou esquentando os ânimos e fazendo o presidente suspender a sessão.

Um tumulto ocorreu no Plenário, houve xingamentos e empurrões. O vereador Tony Oliveira (Podemos) precisou ser afastado por seus assessores.

A sessão retornou com gritaria de Tubias e Roberta. Mesmo com áudio do microfone de aparte desligado, era possível ouvir os gritos dos parlamentares que chamavam Valdir de irresponsável por continuar a sessão. Ambos alegavam que não havia segurança para seguir com os trabalhos.

Por várias vezes, a sessão foi suspensa. Quando retornava, Tubias e Roberta buscavam vários dispositivos no Regimento Interno para barrar as moções.

A insistência da dupla surtiu efeito. Por solicitação de Tubias, a moção de Valdir foi adiada. O mesmo ocorreu com a moção de Werner, por solicitação de Roberta. A votação de ambas foi adiada para o dia 1º de novembro, na próxima terça-feira, por 14 votos a seis. Abaixo, confira como votou cada vereador.

Favoráveis ao adiamento: Adelar Vargas – Bolinha (MDB), Admar Pozzobom (PSDB), Alexandre Vargas (Republicanos), Anita Costa Beber (PP), Danclar Rossato (PSB), Getúlio de Vargas (Republicanos), Givago Ribeiro (PSDB), João Ricardo Vargas (PSDB), Juliano Soares – Juba (PSDB), Manoel Badke – Maneco (UB), Pablo Pacheco (PP), Roberta Pereira Leitão (PP), Tony Oliveira (Podemos) e Tubias Calil (MDB)

Contrários ao adiamento: Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), Marina Callegaro (PT), Paulo Ricardo Pedroso (PT), Rudinei Rodrigues – Rudys (MDB), Valdir Oliveira (PT) e Werner Rempel (MDB)

Ausente com atestado médico: Ricardo Blattes (PT)

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4 Comentários

  1. Quem é contra a moção é piromaníaco.
    Rádio Medianeira e sua MATENEDORA irá referendar este tipo de comportamento?
    Me parece que o comuncador em questão “atravessou o Rubicão”.

  2. Os acadêmicos e a instituição precisam ser defendidos dessa agressão. A UFSM é motivo de grande orgulho para nossa cidade. Todos sabemos o quanto suas atividades são vitais para a coletividade santamariense. Esses dois vereadores, ao contrário, estão nos envergonhando mais uma vez. Poderiam rever seus conceitos, como alguns colegas, que já levantaram bandeiras absurdas e hoje estão do lado racional da política.

  3. Primo, os vereadores que foram contra as duas moções é porque defendem que os estudantes sejam queimados.
    Segundo, o vereador Tony Oliveira (Podemos) feriu o decoro parlamentar agredindo estudantes. Deve ser cassado.
    E como esse cara faz programa em uma Rádio da Mitra Diocesana? Fazendo proselitismo e destilando o ódio?

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