O mercado de automóveis, inclusive se aproveitando da “sobra” de unidades adquiridas antes do fim do desconto do IPI, não pode se queixar de abril – mesmo com os feriados da Páscoa e de Tiradentes – foram comercializadas (e emplacados no mês) nada menos que 408 unidades, entre automóveis e comerciais leves.
Voltarei ao assunto, com uma análise qualitativa e quantitavia, inclusive com comparações no tempo. Pode aguardar. Ah, só por curiosidade, dá pra dizer que o trânsito santa-mariense “espichou” em 1,5 quilômetro só no mês passado. E olha que aqui não se está incluindo (por que não sei) caminhões (que tem tráfego livre na cidade, como se sabe) e motocicletas.
Desculpe, uma pequena correção:
onde se lê “Só espero que o executivo não recorra ao tão milagroso SIM que estão implantando à décadas….”
leia-se
Só espero que o executivo não recorra ao tão milagroso SIM que estão implantando à décadas, e que as empresas de ônibus cada vez mais querem postergar esperando financiamentos até para a tinta de suas impressoras, para JUSTIFICAR ou TENTAR DEMONSTRAR que estão fazendo algo, que estão “em marcha”. Isso é pouco. Precisamos mais. Precisamos ver mais ações. Esse é um projeto que já não depende mais da prefeitura, exceto a cobrança. O que o governo municipal deve fazer, a partir de agora é: o prazo para determinado evento é dia x. Nao cumpriu? Multar a ATC. Pronto. Quando arde no bolso (deles), eles também se movimentam mais rapidamente. Pode acreditar. (só que os valores têm que ser salgados, senão eles pagam e ainda dão risada).
Queria sugerir um debate mais “fervoroso” sobre esse tema, (TRÂNSITO) Claudemir.
Acredito que nunca um estímulo à compra de bens, como a isenção de IPI para automóveis novos, tivesse um efeito tão devastador para Santa Maria como ocorreu nos últimos tempos.
Explico: a meu ver, Santa Maria cerece de uma política real, imediata e melhorada acerca do transporte público, já que temos ruas estreitas, demasiado fluxo em horários específicos, gargalos em alguns cruzamentos, que acabam congestionando todo o trânsito e, principalmente, carros demais numa cidade que nao estava preparada para esse contingente em tão pouco tempo.
Ao inves de investir em estímulos ao transporte coletivo de qualidade e com melhor efetividade, o governo federal privilegia o transporte de automóvel, alimentando uma situação que, em nossa cidade, já se encontrava caótica. É a verdadeira falta de uma política de transporte.
Paralelamente, o governo municipal, talvez por suas amarras de financiamento de campanha e interésses (como dizia o brizola) empresariais, silencia, move-se lentamente e realiza ações tímidas para ajustar um trânsito que urge ser reformulado o mais rápido possível.
É fato encontrar nos principais jornais da cidade notícias de atropelamento (fora as demais, que não são manchetes, mas que estão nos B.O.s diários da Polícia, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros) que dão a real dimensão do problema.
Infelizmente, mesmo com essas tragédias e sofrimento para as famílias dos acidentados, além das sardinhas que são transportadas diariamente nos coletivos urbanos (sim, sardinhas, pois não há melhor definição para o caos), a falta de fiscalização de todos os lados, a poluição a que a população é submetida, do legislativo municipal conivente com a falta de ações, ainda somos vítimas da imobilidade dos promotores de justiça, cuja situação só nos resta lamentar.
SE (eu disse SE) ao menos a promotoria se dignasse sair ainda que por breves instantes de seus confortáveis gabinetes e acompanhasse o fluxo de pessoas que embarca em cada ônibus e as condições em que são transportadas, além de cobrar do executivo um cronograma de ações e a implementação delas, exigir das autoridades de segurança e fiscalização de trânsito uma efetiva atuação, acho que a situação aos poucos melhoraria.
Só espero que o executivo não recorra ao tão milagroso SIM que estão implantando à décadas, e que as empresas de ônibus cada vez mais querem postergar esperando financiamentos até para a tinta de suas impressoras.
Achei o cúmulo do descaso pessoas terem de recorrer aos jornais locais para PEDIREM, IMPLORAREM, SUPLICAREM ao executivo soluções para o trânsito em frente a escolas, passeios públicos, faixas de pedestres, ruas que passam em frente a hospitais que sequer têm placas proibindo buzinar ou uma sinaleira para pedestres, e coisas do gênero.
Talvez mais vidas tenham de ser ceifadas no trânsito para que algum promotor mais atento às necessidades da população levante-se contra esse descaso.
Talvez os edis possam, futuramente, impedir essa conivência jocosa do executivo com as empresas de transporte coletivo, obrigando-as a oferecerem um melhor serviço além do básico prestado.
Talvez tenhamos que apostar em novos edis, novos políticos, figuras novas e com mais energia e independência para efetivamente tomarem atitudes sensatas em relação à muitas carências em nosso município.
Quisera poder ver implantado em Santa Maria soluções como o executivo de Passo Fundo realizou, resolvendo um problema que era igual(ou pior) que santa maria. O investimento foi grande, mas os acidentes diminuíram, as multas tiveram caráter pedagógico e o BNDES financiou parte dos equipamentos. Hoje, é uma cidade com um trânsito muito mais ordeiro.
Eu queria tantas coisas, mas esse desabafo incial já me alegra se servir para alguma coisa. Sei que me alonguei por demais, além de não ter cuidado o português correto. Escrevi conforme veio à mente.
Agradeço tuas correções, comentários e, se quiser postar os linhas acima, fique à vontade.
Abraço do admirador que vos escreve, e que lê atentamente seu blog todos os dias (além de escutá-lo sempre na hora do almoço).
Boa noite Claudemir. O nosso transito está caótico, ruas estreitas, mal planejada ao longo dos anos, pouco investimentos em rotas aternativas tipo bairro/centro. Hoje pelas 16:30 fiz quatro paradas na Presidente Vargas entre a Floriano e a Serafim Valandro, com semaforo funcionando normal. Tá maus, ainda temos congestionamentos no trevo da Chevrolet, e no trevo da Walter Jobim com a Br 287. Se gastou em torno de cinco milhões naquele mega trevo da Chevrolet, valeu porque evitou um número enorme de mortes, mas para fluir o transito infelizmente tem-se a impressão que piorou e muito. As mudanças até aqui iplementadas pela Prefeitura são timidas, e quase nada resolveram. O extranho em tudo isso que na nossa UFSM, tem pessoas altamente qualificadas (com todo o respeito, são meus fraternos) que entram e saiem da Prefeitura, e pouco conseguem fazer para que a vida dos motoristas deixe de ser Via Crúcis.