PELO PIRATINI. Com dupla Tarso/Grill formada, só falta nome do vice de Yeda
Com este sítio ANTECIPOU na manhã desta segunda (e também não foi difícil, nem o único, ressalte-se) a semana seria de definições das candidaturas competitivas ao Palácio Piratini. Aliás, e já foi no primeiro dia da semana que o principal ficou decidido. Repito: entre os que concorrem pra valer ao Governo do Estado – o que desde já descarta o petebista Luiz Lara (que deverá ser apoiado pelo DEM e, talvez, só por esta sigla).
De todo modo, como era esperado, o PSB e o PC do B formalizaram sua intenção de aliar-se na disputa proporcional (tanto para deputado federal quanto estadual) e, ao mesmo tempo, confirmaram apoio, no pleito majoritário, ao candidato petista Tarso Genro. Mais que isso, já definiram o socialista Beto Grill, ex-prefeito de São Lourenço do Sul e Crista, como o vice da coligação. Ficou em aberto, ainda, uma das vagas ao Senado, a ser ocupada, provavelmente, por alguém do PSB ou do PC do B.
No outro campo, o do governismo, não sem algum nervosismo, e com a certeza que a decisão “de cima” (leia-se José Serra e o PSDB nacional) prevaleceu, PP e PSDB se acertaram no apoio a Yeda Crusius para um novo mandato à frente do Palácio Piratini.
A coligação se estenderá, também, no pleito para a Câmara dos Deputados, o que desgostou muitos tucanos. E não para a Assembléia Legislativa, em que cada um vai para um lado. Ainda falta uma ou outra reunião, mas apenas para formalizar a aliança.
Ah, e falta ainda uma definição relevantíssima: quem será o vice de Yeda. Há dois nomes postos, sem que se saiba, ainda, o ungido. Tanto pode ser o ex-deputado estadual, ex-prefeito de Caçapava do Sul, ex-presidente do IPE e ex-Chefe da Casa Civil, Otomar Vivian. Ou, então, o deputado federal de vários mandatos, Vilson Covatti, que já colocou abertamente sua pretensão. Por ora, não se sabe qual o escolhido.
Desta forma, está mais que definido quem vai disputar, com chances de vitória, o voto dos gaúchos. De um lado, representando o governo, Yeda Crusius – seja quem for o vice. De outro, a candidatura híbrida (afinal o PMDB ainda mantém importantes postos no Executivo estadual) de José Fogaça, com o pedetista Pompeo de Mattos a secundá-lo.. E o terceiro pólo, claramente oposicionista, com Tarso Genro – agora vitaminado pelo PSB (de Beto Grill) e pelo PC do B.
E que venha a campanha, agora com absoluta nitidez.
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Já que o Feijó não deu certo,eu sugiro que a Yeda pegue um vice ligado ao IRGA.