OBSERVATÓRIO. Quer um partido pra chamar de teu, em Santa Maria? Há pelo menos duas ofertas na praça
Os especialistas em direito eleitoral consultados pelo editor garantem ser muito difícil, para não dizer impossível, que o Rede Sustentabilidade, que a ex-senadora e ministra Marina Silva tenta criar para chamar de seu e lançá-la candidata a Presidente da República, consiga vencer as barreiras legais e obtenha o seu registro em tempo poder se apresentar ao pleito de 2014.
Em compensação, nesta semana, o Tribunal Superior Eleitoral concedeu o registro definitivo e, com ele, a possibilidade de apresentar-se ao eleitorado no próximo ano, a duas agremiações. Uma, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), começou a ser gestada há mais de três anos. Outra, o Solidariedade.
A primeira é, convenhamos, desconhecida. Mas logo, logo terá seus deputados, quem sabe até senadores. São os trânsfugas. Que querem um espaço seu, que não encontram em suas siglas de origem e que, agora, podem se transferir (desde que seja num prazo de 30 dias, com o que se tornam, legalmente “fundadores”) sem o risco da perda de mandato.
A segunda, não obstante a suspeita de fraude na conquista de assinaturas necessárias à formulação de seu registro, tem pelo menos um nome conhecido: o deputado federal Paulinho da Força, que deixa o PDT, mas não a liderança da Força Sindical, uma das centrais nacionais de trabalhadores.
Mas, e em Santa Maria? Haverá algum ocupante de cargo eletivo disposto a virar fundador, aqui, e portanto ter um partido pra chamar de seu e, quem sabe, até concorrer em 2014? O editor não sabe de ninguém. Mas não duvida de nada. Ah, quem quiser concorrer tem que se mandar até a próxima sexta-feira. Aguardemos.
Entre PROS e CONTRAS, o PDT de Burmann e Rizatti vai ficar unidinho, acredito.