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ELEIÇÕES. No limite (e até além dele) da legalidade, campanha eleitoral corre solta pela cidade inteira

A foto é da véspera da eleição municipal de 2012. O festival de bandeiras no centro só poderá acontecer a partir da metade de agosto. Até lá...
A foto é da véspera da eleição municipal de 2012. O festival de bandeiras no centro só poderá acontecer a partir da metade de agosto. Até lá…

Basta dar uma olhada rápida pelo Feicebuqui. Pré-candidatos que se comportam no limite (e talvez até além dele) da legalidade. Afinal, a campanha eleitoral, pelo calendário fixado pela Justiça (a partir de lei aprovada no Congresso), só pode começar em meados de agosto.

No entanto, por conta dos fatos óbvios, o legislador previu um período pré-eleitoral em que os candidatos podem se manifestar. Mas isso não significa, por exemplo, que possam dar seu número (e os majoritários já têm o seu) ou “pedir votos”, entre outras restrições.

É nesse limiar que muitos se movimentam talvez além do limite legal, o que pode acarretar, no extremo, até a negativa do registro, quando chegar a hora. A propósito desse momento peculiar, vale conferir o material publicado no final de semana pelo Diário de Santa Maria. A reportagem é de Marcelo Martins. A foto é do arquivo do site. Acompanhe:

Campanha eleitoral já começou nas ruas e bairros de Santa Maria

Em menos de 70 dias, será dada a largada oficial à campanha eleitoral que elegerá, em 2 de outubro, prefeitos e vereadores em todo o país. Ao contrário de pleitos anteriores, este vem com uma cartilha nova: proibição de contribuições de empresas, tempo reduzido de campanha (de 90 para 45 dias) e ainda limitações à publicidade em vias públicas (veja as regras na página ao lado). Mas limite é algo que a classe política desconhece, como afirmam os especialistas ouvidos pela reportagem. Frente a um calendário eleitoral que, em tese, traz restrições, partidos e pré-candidatos precisam ter planejamento e estratégias bem definidas. E se, por um lado, a campanha será mais curta, a chamada pré-campanha já está nas ruas e nos bairros. 

Como não há números nem frases em referência à candidatura, a abordagem é permitida pela lei eleitoral. Os pré-candidatos – seja à prefeitura (que tem oito nomes) ou à vereança – fazem corpo a corpo em busca de uma simpatia e de aceitação que resulte na confirmação do voto na urna eletrônica. 

O Diário esteve em cinco bairros de diferentes regiões da cidade. E em dois residenciais, o Zilda Arns e o Dom Ivo Lorscheiter, constatou que o clima de campanha velada existe. No Zilda Arns, que fica na Vila Maringá, a reportagem verificou, pelo menos, 51 adesivos com indícios que configurariam a existência de campanha velada em curso. A maioria dos materiais traz nomes de concorrentes à vereança, no pleito de outubro de 2012. O nome de um suplente de vereador estampa a maioria dos adesivos colados em portas e janelas das casas. 

Em igual proporção, há material de um outro homem que concorreu à vereança quatro anos atrás. Nos dois casos não há números de votação ou qualquer referência a partidos. Contudo, os moradores afirmam que eles se apresentam como candidatos.

– Eles são sim (candidatos). Um deles traz seguido, aqui, balas para a criançada. E o outro já saiu prometendo luz e posto de saúde. Uma piada esses sujeitos. Mas o meu voto nenhum deles vai ter – diz um morador incomodado.

Já no loteamento Dom Ivo Lorscheiter, também na Vila Maringá, foram contabilizados mais de 20 adesivos – muitos da mesma dupla antes mencionada. Na Vila Jockey Clube, na Região Oeste, a equipe de reportagem encontrou um carro, no pátio de uma casa, ornado com o outdoor de um prefeiturável…”

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