BANCO DE IDÉIAS. Schirmer lança projeto para “receber sugestões da comunidade”
Foi na manhã de hoje, no saguão do shopping popular (Independência), o ato de lançamento do Banco de Idéias – aliás, citado em comentário de um leitor, na nota sobre a rejeição da prestação de contas da Prefeitura na área da saúde . O que é, afinal, o BI, e o que foi dito na ocasião você fica sabendo, através do material produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura. A reportagem é de Vera Jacques. Acompanhe:
“Banco de Ideias: população terá voz na administração municipal
Pense conosco, deposite aqui sua idéia. Este chamamento faz parte de uma iniciativa democrática e participativa, lançada na manhã desta quinta (15) pelo prefeito Cezar Schirmer e pelo presidente do Escritório da Cidade, Júlio Rasquin. A partir de agora, a comunidade santa-mariense será ouvida através do projeto Banco de Ideias.Um espaço onde a população poderá contribuir com sugestões para melhorar a cidade. As opiniões poderão ser depositadas nos pontos participativos, através de urnas localizadas em diversas regiões da cidade, ou no site da prefeitura, em um link específico. A iniciativa foi concebida pelo Escritório da Cidade, que também fará o gerenciamento do projeto.
O lançamento do Banco de Ideias aconteceu no térreo do Shopping Independência, com a presença de secretários de município, autoridades, lideranças empresariais e comunitárias. O prefeito Cezar Schirmer explicou que o projeto tem um grande significado e está fundamentado em duas convicções do Governo. O comprometimento dos cidadãos na construção de uma cidade melhor. E, também, destaca Schirmer, a certeza de que por mais modesta que seja a pessoa, ela pode ter uma boa idéia. “Sociedade boa é a que abre espaço para o cidadão dizer o que pensa”, salienta o prefeito.
O presidente do Escritório da Cidade, Júlio Rasquin, complementa as palavras do prefeito e acrescenta que a idéia surgiu das “andanças” pela cidade, quando a equipe do Escritório da Cidade recebia muitas sugestões. “O prefeito nos deixou um desafio, de agregar estas ideias para a administração municipal”, declara Rasquin. O presidente da autarquia explica que o Comitê Gestor fará a seleção dos projetos, dará o retorno ao cidadão e o crédito aos que lançaram a idéia…”
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Como diz o Pedro Ortaça: “Ou estou no tempo errado ou andei muito depressa, dei ô de casa em tapera e fiquei devendo promessas”
@Camila
Não esqueça da saúde cara leitora e a forma desdenhosa – existe isso – como o conselho é tratado.
Luiz, é bem verdade que é trabalho dos secretários dar idéias, verificar as roblemáticas, estabelecer prioridades e implantar tantas ações sejam possíveis para gestar as suas pastas. Porém, para que isso aconteça precisam ter autonomia, ter apoio do prefeito e, sobretudo, ter competência técnica. Aí, meu caro, nem com caixinas de idéias ou assessoria se resolvem os entraves que o Sr. Cesar Schirmer cria diariamente auxiliado pela Sra. Dra. Procuradora e outros dois secretários tranca rua.
Grande Márcio, o que você diz está correto. Realmente não há o que negar, nem há tapete suficientemente grande para empurrar a poeira para baixo.
Na verdade, o nosso prefeito gosta mesmo é de discurso, planejamento eterno e de demagogia. Um exemplo disso é a pobre da educação!
@Márcio Dutra
Talvez precise de autorização, nesse caso peço que a conceda.
Subscrevo integralmente.
@Luiz Reffatti
Retrocedendo no tempo, começo a entender todo o apego e o esforço que o Prefeito Schirmer fazia para manter em Santa Maria o Cezar Busatto. Acho que a administração Schirmer era “Busatto-dependente”. Pelo menos os programas lançados pela Prefeitura eram mais bem elaborados, se bem que de resultado mesmo… ainda estamos esperando!
Não estou entendendo bem. Afinal, 2 anos atrás o prefeito Schirmer tinha várias idéias para melhorar a cidade. Como elas ainda não foram postas em prática, e, estão procurando novas … as antigas vão ser abandonadas/substituidas?
Sugerir idéias não é função dos secretários? Ta faltando competência ou o prefeito ta pensando em economizar as verbas públicas (eliminando as secretarias estagnadas)?
Ratificando o que tinha afirmado na outra nota de hoje, sobre o mesmo tema: Para mim, trata-se de um arremedo de participação popular. Recorrer ao surrado recurso da “caixa de ideias” é, além de ineficiente em resultados, um desestimulo a verdadeira participação popular. É brincar com as expectativas da população.
Talvez fosse mais tolerante com este tipo de iniciativa não fosse ter ainda claro na memória (triste memória) toda a movimentação promovida pela Prefeitura Municipal com o programa “AGENDA ESTRATÉGICA – A Santa Maria que Queremos”. Muitos devem lembrar ainda do programa, caso não, sugiro a leitura da nota a seguir: http://bit.ly/agLHcG.
Não tenho como saber se os 400 participantes do megaevento provido pela Prefeitura ainda se lembram do que foi tratado naquele dia. Os prazos para as etapas seguintes do programa e os resultados esperados. Tão pouco se algum destes 400 representantes que saíram de suas casas no intuito de colaborar com a cidade já realizou algum tipo de cobrança sobre o desenvolvimento do programa, dos gastos em consultoria, enfim, sobre a continuidade daquilo que seria o grande salto de qualitativo na participação e desenvolvimento de ideias transformadoras para a Santa Maria que queremos. Não sei. O que sei que hoje não ouço e não leio mais nada sobre o “AGENDA ESTRATÉGICA”. Silêncio absoluto.
Contudo a Prefeitura vem agora com mais um programa, com direito a lançamento oficial, notas da prefeitura, notas dos jornais, dos telejornais e coisa e tal. Tudo igual ao “AGENDA ESTRATÉGICA”. Desculpem-me, mas pelo menos a dúvida sobre a efetividade deste “BANCO DE IDEIAS” acredito que tenha o direito de ter. Tanto por divergências quanto à metodologia utilizada, quanto pelo histórico formado pela Prefeitura.
Sou muito favorável à criação de espaços para a participação popular na discussão de soluções para a cidade, mas espaços que efetivamente possam trazer resultados. Atividades que envolvam de fato a população na busca de resultados e que não se limitem ao depósito de um papel com uma ideia numa caixa e após, ficar esperando que algum dia, alguém abra a caixa empoeirada e leia o que foi escrito.